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quarta-feira, 11 de março de 2015

[cotidiano] Trabalhadores rurais protestam em frente à Governadoria do RN

Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi
Centenas de trabalhadores rurais participaram de um protesto em frente à sede da governadoria na manhã desta quarta-feira (11) em Natal. Os manifestantes são ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf/RN). Eles se concentraram no iníco da manhã na Central de Abastecimento da Agricultura Familiar e protestaram contra o fato de a central, inaugurada há cinco anos, nunca ter funcionado para que os agricultores pudessem comercializar seus produtos.

De acordo com a Fetraf, os agricultores estão preocupados com o risco de o ano de 2015 ser novamente de inverno irregular. “Isso pode dificultar ainda mais a nossa convivência com o semiárido, pois já estamos com escassez de água para animais, consumo humano e produção. Não Podemos apenas esperar pelo âmbito nacional, precisamos avançar no Estado também”, alerta João Cabral, coordenador da Fetraf/RN.

Na pauta de reivindicações, já encaminhada ao governador, estão solicitações como instalação e recuperação imediata de 550 poços tubulares já perfurados e a perfuração e instalação de novos 300 poços em vários municípios; construção de novos açudes e barreiros de pequeno e médio porte, além de limpeza e reforma dos já existentes, em parceria com as Prefeituras; despoluição do açude Eloi de Souza em Cerro Corá; além da implantação de outros recursos para facilitar a convivência do agricultor com o semi-árido, como a construção de barreiros de trincheira lonados, barragens subterrâneas, cisternas calçadão, mini-adutoras, entre outros.
O governador Robinson Faria desceu a rampa da governadoria e conversou com os agricultores. Ele se comprometeu a receber uma comissão dos manifestantes.

MST

Um grupo de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também protestou no Centro de Natal nesta quarta-feira. O grupo cobra a reavaliação dos programas de crédito, melhorias e assentamentos e políticas de valorização da mulher no campo. Os manifestantes estão acampados na sede do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde a tarde desta terça-feira (10).
Fonte: G1/RN

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