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quinta-feira, 12 de março de 2015

[cotidiano] Trabalhadores do Judiciário aprovam indicativo de greve

Foto Reprodução/Juri News
Os trabalhadores do Judiciário potiguar, em Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã de ontem, 11, aprovaram indicativo de greve a ser votado em outra assembleia da categoria, a se realizar hoje, 12, às 10h, no auditório do Centro Pastoral Dom Heitor de Araújo Sales, com a presença do advogado Felipe Monnerat, do Escritório carioca Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonça & Associados, contratado pelo Sisjern. O auditório está situado na rua da Conceição, 615, ao lado da Assembleia Legislativa.

O indicativo de greve tem como pauta a não implementação das medidas contra os servidores, anunciadas pela Presidência do Tribunal; fixação de data-base; e progressão funcional, conforme lei.

A indicação de movimento paredista se deu após o Pleno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) – momentos antes da assembleia – ter aprovado, por unanimidade, anteprojeto que congela a GTNS. Os desembargadores aprovaram também, com apenas um voto contra – do magistrado Jarbas Bezerra – outro anteprojeto que revoga o Adicional por Tempo de Serviço (anuênio). Os anteprojetos seguem agora para a Assembleia Legislativa, onde serão apreciados.

De acordo com o sindicato dos servidores, a equipe de foto/filmagem do Sisjern foi impedida de ter acesso à sessão, sendo escoltada militarmente até à Secretaria de Comunicação do TJRN, quando, depois de um tempo, foi comunicada da proibição de acessar o plenário. Situação semelhante ocorreu com vários servidores, que tiveram negado o acesso à galeria, prática repudiada pela diretoria do Sisjern.

Para Bernardo Fonseca, diretor-coordenador do sindicato, “o que aconteceu hoje [ontem] mostrou que o presidente e os seus aliados só estão preocupados com seus bolsos. A Justiça foi esfaqueada e a população é a maior prejudicada”.

Para o dirigente, “está oficializado o período sombrio na Justiça potiguar, com a instauração de perseguições, insegurança jurídica, ilegalidades, burla a decisões judiciais e retirada de direitos”.

Fonseca afirmou ainda que “o tribunal de inquisição foi instaurado. Porém, os trabalhadores do Judiciário estão unidos em defesa da Justiça do RN”. Para ele, “só a união e a luta da categoria e a força do povo poderão dar um basta neste regime autoritário”.
Fonte: Gazeta do Oeste

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