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quarta-feira, 1 de junho de 2016

[saúde] Mulher procura ajuda médica após tossir por 6 meses e descobre uma camisinha alojada no pulmão

Em um estudo de caso publicado no Indian Journal of Chest Diseases and Allied Sciences (IJCDAS), uma equipe médica relatou o caso de uma inalação acidental de preservativo.

A paciente, uma professora de 27 anos, por seis meses lidou com uma tosse persistente, que estava acompanhada de alguns sintomas de pneumonia. A princípio, os exames iniciais não mostraram discrepâncias, porém, quando foram feitas radiografias do tórax, descobriram uma lesão no pulmão. Logo, ela fora medicada com um coquetel de tratamento para tuberculose.

Quando os sintomas não desapareceram, os médicos resolveram realizar uma broncoscopia e descobriram a presença de uma estrutura presa aos brônquios, um preservativo masculino. O objeto foi facilmente removido com uma pinça de biópsia, mas se rasgou em pedaços durante o procedimento.

Quando a mulher foi questionada pelos médicos, eles descobriram que o acidente ocorreu enquanto ela realizava sexo oral no marido. Durante o ato, ela teve um ataque de tosses e espirros, e, acidentalmente e sem saber, acabou aspirando o preservativo, indo parar nos pulmões.

Uma das razões para que o fato tenha passado despercebido pela paciente por tanto tempo, foi porque o objeto inalado era de “consistência macia, elástica e de borracha, sendo susceptível de causar uma lesão pulmonar direta”, escreveram os médicos no relatório.

Contudo, os especialistas não tinham certeza se ela de fato engoliu/inalou o preservativo sem querer, ou se era apenas vergonha de relatar o incidente. Como o caso aconteceu na Índia, que possui uma cultura conservadora tradicional e o sexo é limitado a vida privada de uma pessoa, eles acreditam que: “talvez a jovem do caso estava apreensiva sobre o ato de felação, que poderia ter desempenhado um papel importante na inalação do preservativo. É desejável que esse tipo de tabu seja contido para aumentar a consciência sexual na mente das pessoas”, escreveram.
Fonte: Jornal Ciência

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