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quarta-feira, 9 de março de 2016

[cotidiano] Licença-paternidade sobe para 20 dias no Brasil: lei sancionada

Foto: Clarence Goss/WikimediaCommons
O governo federal sancionou a lei que cria a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância e estabelece marco regulatório com uma série de direitos voltados para crianças de até 6 anos de idade.

O principal avanço da legislação é o aumento da licença-paternidade dos atuais cinco dias para 20 dias, para os funcionários das empresas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã, a mesma que possibilita o aumento da licença-maternidade para seis meses.

A licença-paternidade de 20 dias também valerá para adoção.

O Programa Empresa Cidadã, regulamentado pelo governo em 2010, possibilita a ampliação do prazo da licença-maternidade das trabalhadoras do setor privado de quatro meses para até seis meses.

Até aquele momento, a extensão do benefício só existia para funcionárias públicas.

Esse programa permite que a empresa deduza de impostos federais o total da remuneração integral da funcionária.

A empresa que adere ao programa pode abater do Imposto de Renda devido valores dos dois salários extras.

A regra só vale para as empresas que têm tributação sobre lucro real.

Segundo o texto sancionado por Dilma nesta terça, no período da licença, os pais e as mães não podem exercer qualquer atividade remunerada e a criança tem de ser mantida sob os cuidados deles.

Se essa regra for descumprida, os funcionários perdem o direito à prorrogação.

Creches
Conforme a Presidência, a lei sancionada por Dilma também prevê que as prefeituras terão de ampliar as vagas em creches públicas e conveniadas para as crianças de baixa renda.

O marco legal também prevê identificação e prevenção dos casos de violência contra gestantes ou crianças, em mecanismo semelhante aos já adotados em outros países, por meio do sistema de saúde.
Fonte: Agência Brasil 

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