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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

[segurança] Ex-governador do RN condenado irá para o CDP de Apodi, confirma Coape

O ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire não vai mais para a   Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior unidade prisional do estado. Agora, segundo a Direção de Administração Penitenciária do estado (Coape), o destino é o Centro de Detenção Provisória de Apodi, na região Oeste do estado.

"A mudança de unidade acoteceu por uma questão de segurança. Um preso foi encontrado morto nesta terça-feira em Alcaçuz, numa condição ainda não esclarecida. Então, por uma questão de segurança, achamos melhor custodiá-lo em Apodi", confirmou Durval Franco, diretor da Coape.

Condenado por crime de peculato (desvio de recursos públicos), o ex-governador deixou a Casa de Saúde São Lucas na noite desta terça-feira (6). No momento, ele se encontra preso no quartel do Batalhão de Operações Especiais Policiais (Bope), que fica na Zona Norte de Natal.

Fernando Freire foi detido no dia 25 de julho na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele morava havia três meses na capital carioca e residia no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital carioca. Dois dias depois, ele foi trazido para o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no bairro do Tirol, em Natal. Na madrugada de 25 de setembro, dia em que deveria ter sido transferido para Alcaçuz, Freire passou mal e foi internado.

No início da semana, o juiz da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar Vilar dos Santos, deu prazo de dois dias para que o comando da PM apresentasse documentação médica que esclarecesse o motivo de o ex-governador ainda não ter sido custodiado em uma unidade prisional, conforme decisão do próprio magistrado.

No início do mês, o STJ concedeu um habeas corpus ao ex-governador para substituir a prisão preventiva por outras medidas cautelares, como o comparecimento mensal à Justiça, além da proibição de ausentar-se de Natal. "Mas isso, no entanto, não significa liberdade do recorrente, pois existem outros motivos para ele continuar preso", ressaltou o Ministério Público.

Fonte: G1RN

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