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quarta-feira, 14 de junho de 2017

[política] Joesley Batista diz que retornou ao Brasil no domingo

O empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, divulgou um comunicado nesta terça-feira (13) no qual informou que voltou ao Brasil no domingo. Joesley estava no exterior desde que foi divulgada a informação de que ele e outros executivos do grupo fecharam acordo de delação premiada.

No comunicado, Joesley diz que participou de reuniões nesta segunda-feira (12), em Brasília, e de encontros de trabalho nesta terça (13), em São Paulo.

Segundo o Jornal Nacional, o empresário prestou novo depoimento nesta segunda à Procuradoria da República em Brasília, na investigação sobre dinheiro em contas no exterior destinado pela JBS aos ex-presidentes Lula e Dilma – como ele apontou na delação; os ex-presidentes negam as acusações.

O depoimento desta segunda ocorreu pela manhã e o diretor da J&F Ricardo Saud, outro delator da Lava Jato, também foi ouvido.

Joesley e Saud prestaram esclarecimentos ao procurador da República Ivan Cláudio Marx no âmbito de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado para apurar o repasse de recursos por parte do grupo empresarial ao Partido dos Trabalhadores, por intermédio do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Os recursos, originários de contratos com o BNDES, Funcef e Petros, teriam contas no exterior como garantia, cujos extratos seriam mostrados por Mantega aos ex-presidentes Lula e Dilma. A informação que motivou a abertura do PIC consta do acordo de colaboração premiada firmada pelo empresário com a Procuradoria Geral da República (PGR) e homologada pelo Supremo Tribunal Federal. Como não envolvem pessoas com prerrogativa de foro, o caso foi enviado à primeira instância, tramitando de forma reservada na Procuradoria da República no Distrito Federal.

Na delação, Joesley Batista disse que depositou US$ 150 milhões em contas no exterior a pedido do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e que esse dinheiro seria propina relacionada a empréstimos e aportes financeiros do BNDES. O dinheiro teria financiado campanhas políticas.

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