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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

[segurança] Sem policiamento nas ruas, lojas são saqueadas no Espírito Santo

Violência, saques e pânico no Espírito Santo. Mais de 60 pessoas foram assassinadas desde que a greve de policiais começou, no sábado (5). A Força Nacional se junta ao Exército para tentar reestabelecer a segurança nas cidades. Mas a segunda-feira (6) foi de barbárie em várias cidades.

Os crimes continuaram mesmo com os caminhões com homens do Exército circulando pelas ruas de Vitória. A porta de vidro de uma loja foi quebrada para que móveis fossem roubados. A situação se repetiu em várias cidades do Espírito Santo.

Em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do estado, foram flagradas muitas pessoas fugindo com produtos roubados de várias lojas. Em Vila Velha, um homem ficou baleado em um tiroteio.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis,62 pessoas foram assassinadas de sábado (5) até a terça-feira (7) na Grande Vitória. No mês de janeiro, o sindicato registrou apenas quatro homicídios.

Também foram registrados assaltos em pontos de ônibus e muitos flagrantes de roubos de carros. Já são 200 ocorrências na delegacia de furto de veículos da capital.

A onda de violência começou depois que parentes de policiais bloquearam a porta dos quarteis. Assim, os PMs não vão trabalhar nas ruas. Os manifestantes dizem que o movimento na frente dos quarteis não tem data para terminar. E a rotina da população no Espirito Santo continua muito alterada.

O movimento encabeçado por parentes dos PMs pede reajuste de salário e melhores condições de trabalho.

A Justiça considerou a mobilização ilegal. O governo do estado informou que só volta a negociar quando os policias retornarem ao trabalho.

“É uma situação gravíssima. Nós temos um serviço público essencial que é o serviço de segurança pública, de policiamento ostensivo. Esse serviço não pode parar”, disse André Garcia, secretário estadual de Segurança.

O governo capixaba também ajuda ao governo federal. O ministro da Defesa anunciou que, além dos mil homens do Exército, 200 homens da Força Nacional de Segurança devem chegar ao estado para ajudar no patrulhamento das ruas.

Enquanto a segurança não melhora, nas ruas só há pessoas querendo se aproveitar da ausência da polícia.

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