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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

[cotidiano] Machismo recua, mas 23% condenam roupa curta de mulher

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Recentemente, alguns pararam de se referir a mulheres por termos como “piranha” ou “vagabunda” (8%), outros deixaram de cantá-las na rua (18%). Alguns não mais as criticam por usarem roupas curtas ou decotadas (11%), e existem ainda aqueles que deixaram de tentar se aproveitar de uma mulher bêbada (2%).

Apesar disso, há igual número de homens que admitem ainda se referir a mulheres como “piranhas” ou “vagabundas” (8%), outros que declaram cantar mulher na rua (19%). Quase um quarto reconhece criticá-las por usarem roupas curtas ou decotadas (23%), e poucos que assumem se aproveitar quando elas beberam (1%).

O retrato pintado pela pesquisa “O papel do homem na desconstrução do machismo”, encomendada pelo Instituto Avon, aponta que, apesar de haver avanços, os entraves para a superação do machismo são muitos.

Os dados, do Instituto Locomotiva, sugerem, no entanto, que o engajamento dos homens é essencial neste processo e que conversar sobre o tema é o melhor remédio.

De um lado, 44% dos homens afirmaram que ser chamado de machista não o engajaria na luta pelos direitos da mulher. Para mais de metade daqueles que deixaram de lado comportamentos machistas nos últimos tempos, porém, a mudança foi motivada por uma conversa pessoal com alguém próximo (54%).

Dentre esses, 34% mudaram porque um amigo ou parente homem falou para que não fizesse aquilo.

A pesquisa, que entrevistou homens e mulheres, mostra que 87% consideram que parte da população é machista, mas apenas 24% se consideram machistas. Em outra resposta, fica flagrante a persistência da cultura machista: só metade (52%) dos homens avalia não haver problema em uma mulher trabalhar fora e o marido cuidar da casa.

Questionados sobre atitudes para evitar o preconceito e a violência contra a mulher, 37% avaliaram que ensinar os filhos a respeitar as mulheres é o mais importante.
Fonte: Portal no Ar

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