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terça-feira, 11 de agosto de 2015

[política] Falta de iluminação pública continua causando reclamação e revolta em Apodi

A iluminação pública é um direito dos moradores e, pela Constituição Federal, cabe às prefeituras organizar e prestar esse serviço. Cada município recolhe de acordo com a legislação local, o valor da CIP ou COSIP, Contribuição de Iluminação Pública, cobrada dos moradores nas faturas de energia elétrica.

O dinheiro vai para a manutenção, reparos e melhorias no sistema de iluminação das vias públicas. O problema é que muita gente paga, mas não tem esse benefício e em Apodi o problema continua sendo uma "pedra no sapato" da vida de muita gente.

Na manhã de hoje (11), cançado de cobrar o serviço, o cidadão Roberlan Gomes expos o problema na sua página do facebook e relatou o caso. Segundo ele, a cobrança do serviço já está sendo feito a meses mais ainda não fora resolvido. Ele também diz que falou com o secretário responsável e que já até comprou o material necessário para a implantação do benefício, mais o poder público insiste em não executar o serviço.

Foto: Roberlan Gomes
"A rua onde moro Dario Pereira, mas precisamente na rua da essencia do campo se encontra assim, às escuras. Pago meus impostos, mas nao tenho o direito de valer de meus direitos como cidadão. Conversei com secretário Samuel Nogueira umas 50 mil vezes, e sempre prometendo colocar mais duas luminárias para melhorar a claridade da rua. Sem falar que eu comprei essas luminárias e a prefeitura nao tem despesa de 1 centavo sequer. Somos tratados como um nada. Mas eu acho q eles pensam, q vao ficar na prefeitura o resto da vida. Porém, irei resolver isso, através de uma ação judicial, ja q meu direito está sendo violado. Isso nao acontece somente na rua onde moro, mas é fácil perceber em diversas delas. Triste realidade Flaviano Zé Maria." relata.

De acordo com o promotor de Justiça Douglas Oldegardo, em entrevista a uma TV Regional "A falta de iluminação pública favorece o desenvolvimento do crime em três momentos fundamentais. Em primeiro lugar, na realização do crime em si, porque a vítima é pega desprevenida no escuro. Em segundo lugar no ato criminoso, porque dificilmente o criminoso que pratica o crime no escuro é reconhecido e por fim na rota de fuga, uma vez que sem iluminação a perseguição do criminoso, se não tiver no seu imediato encalço, se torna muito mais difícil."

"Em ano de eleição, quem vai às urnas deve ficar atento às necessidades da população e cobrar por elas durante os quatro anos de mandato", recomenda especialista em defesa ao consumidor.

Até o fechamento desta materia o blog ainda tentou entrar em contato com a secretaria informada pelo denunciante, mas não houve retorno.

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