Reunidos neste sábado (27) em Currais Novos, os dez sindicatos de servidores municipais da região Seridó que fazem parte do Polo Sindical do Seridó, discutiram entre outros assuntos, a viabilidade da implementação da Previdência Própria para os municípios do estado, entre eles, os do Seridó. Para os dirigentes sindicais presentes, representantes de: Caicó, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos, Equador, Florânia, Jucurutu, Parelhas, Santana do Seridó, São João do Sabugi e Tenente Laurentino Cruz, a Previdência Própria é uma medida desastrosa sobre a qual os municípios do Rio Grande do Norte, principalmente os de médio e pequeno porte, não têm estatura para promover sua funcionalidade com perspectivas positivas a médio e longo prazo que dê garantias para uma política de aposentadorias dos servidores públicos municipais.
A forma como alguns municípios vêm querendo discutir a questão vende ilusões aos servidores e esconde problemas centrais que estão por trás dos interesses de alguns prefeitos quererem implementar tal sistema previdenciário, onde não há transparência dos recursos e o modelo de gestão é um desastre quando o assunto é funcionalismo público. Pelo tamanho populacional da maioria dos municípios do estado e do número de funcionários no serviço público municipal, a Previdência Própria nessas regiões “é um projeto que já nasce fadado ao fracasso, é um tiro no pé, tanto dos servidores, que serão as vítimas diretas dos problemas ocasionados pelo sistema derivante, como dos futuros prefeitos, que é quem vão gerenciar um sistema oneroso, deficitário e falido”, é a análise dos sindicalistas seridoenses. Para a maioria dos sindicatos presentes na reunião, à posição é contrária a qualquer tentativa de implementação da Previdência Própria nos municípios, reafirmando e defesa da manutenção e vínculo dos servidores municipais ao Regime Geral da Previdência (INSS), combatendo ai, as contradições que imperam, como o Fator Previdenciário, que precisa ser extinto para promover uma melhor política de valorização e ganho salarial real nas aposentadorias para o funcionalismo municipal.
Fonte: Marcos Dantas
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