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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

[política] Cemitérios públicos de Apodi estão lotados, afirma coveiro da cidade


Construídos a mais de 20 anos, os cemitérios públicos de Apodi já não conseguem mais absorver o número de defuntos que, a cada dia, utiliza-se do lugar para que seus parentes o enterrem. Com isso, a cidade passa a encontrar sérios problemas e o poder público, responsável, não conseguiu obter nenhuma solução.

De acordo com o pesquisador e geólogo Lezíro Marques em entrevista a Agência Brasil no mês de novembro de 2012, se o necrochorume escapar do túmulo, ele pode entrar em contato com o lençol freático, criando uma mancha de poluição que atinge quilômetros de distância a ponto de contaminar poços e rios. "O necrochorume é um líquido formado durante a decomposição de cadáveres enterrados, similar ao gerado pelos resíduos sólidos em aterros sanitários. Ele é rico em substâncias tóxicas como putrecina, cadaverina e alguns metais pesados”, explica.

Alguns estudiosos do assunto afirmam que o cemitério "novo", da cidade de Apodi, poderá ser irregular e estar contaminando o lençol freático da cidade.

De acordo com o coveiro da cidade, Uzair Mendes, não existe mais aonde enterrar. "Todo dia morre gente e em nenhum dos dois cemitérios que tem aqui é possível encontrar mais lugares. Quando alguém morre eu pego a minha pá e saiu devagarzinho procurando um cantinho para cavar. Daqui a pouco teremos que enterrar por fora do cemitério," disse Uzair.

Entramos em contato com o Secretário de Urbanismo, Junior Costa, para sabermos quais seriam as medidas cabíveis que estavam sendo tomadas para reverter esta situação, o indagamos sobre a problemática da super lotação o que nos disse ser o mesmo problema da gestão passada. "O cemitério novo tem que ser feito em outro lugar e não fizeram, caiu em nossas mãos pra gente resolver, pra variar, assim com o do lixão que vamos extinguir até agosto deste ano em parceria com a SEMARH," falou ele.

Ainda durante a conversa ele disse, "o que posso adiantar é que está sendo feito uma pesquisa de terreno, o que não está sendo fácil encontrar sem que prejudique o lençol freático. Possivelmente ficará nas imediações do bico torto." E concluiu, "enquanto isso, os lotes aforados que já tem mais de um ano sem uso ou qualquer manutenção estão autorizados a enterrar novos cadáveres. Isso está na carta de foro."


Durante conversa com Uzair ele ainda falou que já procurou o prefeito por diversas vezes e o mesmo tem tentado busca a solução mas ainda não encontrou. "Quando vejo o prefeito vou logo falando pra ele, sempre que vou até ele, ele já vai logo se escondendo pois sabe deste problema." Uzair ainda afirmou, "Várias vezes já chegaram pessoas pra mim me oferecendo cem ou cento e cinquenta reais para guardar um cantinho pra ele, mas eu logo digo que não há possibilidade pois não tem mais canto para enterrar ninguém."

Perguntamos ao coveiro se ele teria alguma sugestão para o problema e ele falou que a melhor maneira seria construiu um nome cemitério no sistema de gavetas, o que possibilitaria a economia por mais espaço, pois, segundo ele, o sistema de gavetas é mais organizado e facilitaria o manuseio.

Por enquanto, nada ainda foi resolvido e a sociedade espera por uma solução, que no momento da dor, necessitam do meio público para enterrar os seus entes queridos.

Ainda de acordo com Uzair o último cemitério construído na cidade, dos dois existentes, foi no dia 23 de abril de 1990, a quase 24 anos, pelo ex prefeito Simão Nogueira Neto. Uzair ocupa o cargo de coveiro desde 2002.

5 comentários:

  1. até dentro do cemitério este povo estão fazendo politivagem, Jair, você, Erivan Morais e W.O são tres desesperados doido para esta na mamata e não pode, nem um tem propriedades pata apontar erros de ninguem vão se corrigir tres inúteis o W.O tem muito o que denunciar a respeito dele mesmo, certo ditado que macaco não olha para o rabo.

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    1. POR CERTO ELE QUER QUE O POVO MORRA E NÃO ENCHA O CEMITÉRIO QUE FLAVIANO LEVE PRA GUARDAR EM CASA

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  2. W.O Pensa que o povo de Apodi esqueceu quem foi ele, o que ele fez e fazia ou faz.

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  3. Macaco não olha pro rabôooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo.

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