A decisão sobre a instalação da unidade de distribuição internacional dos Correios no Aeroporto Governador Aluízio Alves está praticamente tomada. Segundo o ministro do turismo, Henrique Eduardo Alves, a avaliação técnica, econômica e financeira para a criação da central recomenda sua instalação no Rio Grande do Norte. O posicionamento da Inframérica na disponibilidade do aeroporto foi decisivo para o Estado receber o investimento.
O Brasil tem um problema crônico na rede de transporte da malha postal, uma vez que há uma grande concentração das operações na região sudeste. A instalação de uma central no Rio Grande do Norte, na avaliação dos técnicos, será benéfica pela proximidade da Europa e Estados Unidos, importantes emissores de correspondências e encomendas para o Brasil.
A central no RN deve gerar redução dos custos envolvidos no transporte da carga postal e diminuição no prazo de entrega. A concentração operacional na região sudeste onera o processo de transporte e armazenamento de cargas, além de aumentar o prazo de entrega das encomendas e correspondências.
A expectativa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é que a unidade do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves seja um centro de excelência dos Correios. A empresa estima que a unidade seja inaugurada no 2º semestre de 2016, com uma operação que gire em torno de 10 mil encomendas por dia, podendo chegar a 40 mil a partir do 4º ano. Pela proposta da Inframérica, concessionária do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, o aluguel do espaço que pode chegar a 30 mil metros quadrados será de dez anos.
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