Foto: Portal 190RN |
O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) identificou o homem morto no domingo (26) por Maria Nazaré Félix de Lima, de 62 anos, suspeita de matar cinco companheiros ao longo da vida e conhecida como 'Viúva Negra' no Rio Grande do Norte. Francisco Garcia da Silva, de 59 anos, foi morto a pauladas na zona rural de Ielmo Marinho, na Grande Natal. Presa um dia após o crime, Maria Nazaré teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio Grande do Norte nesta terça-feira (28).
Para justificar a decisão, a juíza Lilian Rejane da Silva afirma que a suspeita do homicídio já possui duas execuções penais e um mandado de prisão em aberto. Em depoimento, Maria Nazaré confessou ter matado o companheiro e deu detalhes do crime. A Viúva Negra também confessa outras três mortes. E justifica a violência: "Eles me batiam", defende-se. Maria Nazaré cometeu os demais homicídios na década de 90, foi condenada e chegou a passar muitos anos presa. Há 5 anos ela estava em liberdade.
O delegado Getúlio Torres indiciou a Viúva Negra por homicídio qualificado, por motivo fútil e à traição - situação que não dá defesa à vítima. De acordo com o depoimento de Maria Nazaré Félix de Lima, ela bebia com o namorado antes de matá-lo. Ela conta também que esperou pelo momento oportuno antes de golpeá-lo com um pedaço de pau. Ao levar a primeira paulada, o namorado estava sentado na cama fumando um cigarro.
As motivações para o crime, segundo a própria suspeita, foram as agressões que ela alega ter sofrido durante o relacionamento. Depois de ser ouvida na delegacia de Ielmo Marinho, Maria Nazaré foi levada para a Delegacia Regional de João Câmara, onde permanece detida. Após assumir o caso, o delegado regional Nivaldo Floripes revelou que ela será indiciada, possivelmente, por homicídio qualificado por motivo fútil e à traição. Este último acontece quando se torna impossível a defesa da vítima.
Maria Nazaré, que foi presa logo após o crime, encontra-se detida na Delegacia de Polícia Civil de João Câmara, onde aguarda transferência para uma unidade prisional do estado.
Fonte: G1/RN
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