[política] Funcionários públicos acusam prefeito de Apodi de perseguição política

Após as eleições estaduais a administração municipal de Apodi começa a passar por mudanças. Alguns funcionários públicos iniciaram as reclamações sobre atos de perseguição política. Entre eles está o vigilante e radialista Wilson Oliveira.

Wilson, que faz um programa de rádio todos os dias a partir do meio dia até as 13:00 horas e a tarde das 17:00 às 18:00 diz que, ao longo dos 6 anos em que presta serviço na prefeitura como servidor, sempre trabalhou a noite e agora esta sendo conduzido para o dia, o que prejudicará o feito das suas campanhas solidárias.

Ele alega que isso aconteceu logo após o período eleitoral e bem depois da denúncia que ele fez ao Ministério Público Federal sobre a forma de tratamento do lixão de Apodi. Wilson disse ainda ao blog que o procedimento tomado pelo prefeito irá prejudicar o andamento das suas campanhas solidárias realizadas nos lugares em que a Secretaria de Assistência Social não está chegando, como nos cuidados da senhora Margarete do Sítio Carrilho, zona rural, a qual está grávida de tri-gêmeos e ganhará bebê no próximo mês. Sobre este caso ele contou que irá manter a ajuda a Margarete até um ano em que os bebês estiverem nascidos, como prometerá, mas com as mudanças poderá haver prejuízos.

Além desta campanha, o radialista também trabalha com outras, como a campanha do leite e a da sexta básica, onde toda a semana ele recebe as doações de moto-táxis e de pessoas com maiores condições e distribui aos pobres.

Durante o depoimento o radialista ainda indagou, "estou me sentindo perseguido e eu não sei qual é esse medo da administração em tentar me parar". E concluiu, "Já tentaram me calar e não conseguiram agora tão querendo me parar."

Ele diz que, com essa atitude, o prefeito está descumprindo o princípio da impessoalidade, pois, segundo ele, apenas algumas pessoas estão passando por mudanças e não todos.

Outro servidor que também foi mencionado por ele com perseguição política foi o senhor Francisco, mais conhecido como Chico Saruê. Em outras secretarias também casos semelhantes veio a ocorrer.

Os servidores que estão se sentindo prejudicados relataram que irão entrar com uma ação no Tribunal Regional de Trabalho para tentar buscar os direitos aos quais lhe forem favoráveis.

Ainda tentamos contato com o Secretário de Urbanismo, o senhor Reginaldo Ponciano, para mais esclarecimento sobre o caso, mas não obtivemos êxito.