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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

[política] Celeridade marca apuração das eleições no Rio Grande do Norte

A celeridade na apuração dos resultados da eleição 2014 foi um marco para o judiciário potiguar. O governador eleito foi anunciado às 18h50, menos de duas horas após o encerramento da votação na maior parte dos municípios que já haviam totalizado 82,34% dos votos válidos dos 1.915.732 milhões de potiguares que compareceram às urnas.

O candidato Robinson Farias  (PSD) foi eleito novo governador do Estado com 877.268 votos (54,42 %) e o segundo colocado, Henrique Eduardo Alves (PMDB) recebeu 734.801 votos (45,58%).  As abstenções somaram 410.927 (17,66%), brancos 58.770 (3,07%) e nulos 244.893 (12,78%).

O presidente do TRE-RN, desembargador Virgílio Macedo, destacou o empenho da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte para que tudo transcorresse na mais absoluta tranqüilidade, “encerrada a apuração, conclui-se que avançamos muito no que se refere a sanar alguns problemas pontuais que tivemos no 1º turno que foram analisados por nossas equipes técnicas, nossos juízes eleitorais, servidores, e com alguns ajustes podemos constatar mais eficiência na coleta do voto, mais conforto e rapidez com a transferência de algumas seções e, também, por ser uma eleição com apenas dois candidatos, conseguimos e evitamos filas.

Dando continuidade a avaliação, o presidente do TRE-RN enfatizou "Isso fez com que fosse alcançado um ganho de tempo refletido na rapidez da divulgação do resultado. Enfim, com a dedicação de todos os envolvidos, uma ampla divulgação, melhoramos a qualidade do serviço prestado à população”, afirmou o desembargador Virgílio Macedo.

Para a corregedora regional eleitoral e vice-presidente do regional eleitoral potiguar, desembargadora Maria Zeneide Bezerra, “a eleição foi tranquila, sem nenhuma ocorrência grave que tenha ligação com crime eleitoral. Os Órgãos de Segurança atuaram em parceria e de forma sistêmica, trazendo a tranquilidade necessária ao pleito. As ocorrências registradas são reflexos dessa atuação. Os números ainda estão sendo finalizados, mas os registros parciais são de 119 ocorrências, 36 com prisão e 82 sem prisão, em sua maioria, motivadas por divulgação de propaganda e boca de urna”.

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