Em busca de um novo momento na carreira, após a fratura na perna e as duas derrotas para Chris Weidman, o ex-campeão dos médios Anderson Silva anunciou ter fechado contrato com o UFC para 15 lutas. O acordo anterior, assinado no ano passado e que previa mais oito combates – incluindo o próximo, o de seu retorno ao octógono, contra Nick Diaz, em 31 de janeiro de 2015 – para o Spider, “foi rasgado”, segundo o próprio.
“Estive com o Lorenzo [Fertitta, dono do UFC] e o Dana [White, presidente] na quinta-feira que passou, e o contrato [antigo] foi rasgado. A gente assinou por mais 15 lutas. Para deixá-lo [Dana] maluco, assinei por mais 15 lutas. E para deixar a galera lá em casa maluca também”, contou Anderson ao Combate.com, durante congresso de medicina esportiva no Rio, no fim de semana.
Ex-atleta da Nike, Anderson negocia também um novo patrocínio, que pode ser com a Adidas, principal concorrente do fornecedor de material esportivo que lhe atendia. “Estamos num bom relacionamento com a Adidas agora. Não há nada fechado, vamos ver o que acontece no futuro”, informou.
Anderson (33 vitórias e seis derrotas no MMA), de 39 anos (completará 40 em abril), está fora do octógono desde dezembro de 2013, quando quebrou a perna na luta contra Weidman em que tentava recuperar o cinturão dos médios. Ele detém até hoje os recordes de vitória em sequência no UFC (16) e de defesa de cinturões (dez).
Nick Díaz (26 vitórias, 9 derrotas e 1 no contest), de 31 anos, o adversário de Anderson, também vive longa inatividade. A última vez em que lutou foi em março de 2013, quando perdeu para Georges Saint-Pierre por decisão unânime em combate que valeu o cinturão dos meio-médios.
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