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sábado, 21 de dezembro de 2013

[política] Prefeitura arranca árvores e comete crime ambiental na cidade de Janduís/RN

As pessoas que há décadas se acostumaram em ver os canteiros com as arvores de algarobas que separavam as duas vias da cidade de Janduís/RN, já não têm mais esse privilégio. Nesta semana, as árvores foram arrancadas e retirados pela Prefeitura Municipal.

A Prefeita Municipal de Janduís, Lígia de Souza Félix teve a brilhante ideia de arrancar pelo tronco as algarobas, árvore típica do nordeste, sem consultar a população, muito menos aos órgãos competentes e cometeu crime ambiental.

A população protestou contra a queda das arvores e até o momento está muito revoltada contra a gestão. A irmã da prefeita Lígia Félix, secretária de finanças, Estela Maria, considera as manifestações de revolta, coisa de quem não tem o que fazer, e afirma: “Enquanto os revoltados reclamam, nós trabalhamos”.

A administração da querida cidade de Janduís se esqueceu que para derrubar qualquer árvore tem que pedir uma licença e explicar o porquê; ainda terá que esperar um técnico para avaliar a derrubada e pode ter certeza, pois terá que repor as árvores derrubadas. A municipalidade cometeu um crime ambiental que fere a lei 9.605/1988 que implica em multa e reclusão.

Conforme informação, o sobrinho da prefeita explicou que o motivo da derrubada das árvores é para um projeto de reflorestamento de plantas bonitas, desconsiderando a beleza da nossas árvores, como a da algaroba.

Nota do Blog:
Queremos registrar o nosso protesto, e saber por qual motivo essas árvores foram mortas, pela ação de quem não respeita a natureza nem as leis de proteção do meio ambiente. A população de Janduís tem que cobrar dos gestores do município, pedir uma resposta da Prefeitura, através de Requerimento, saber se houve uma autorização legal, e se necessário procurar o Ministério Público. Pois a lei existe e não podemos arrancar árvores em propriedade privada quanto mais na via pública. A não ser com autorização do IDEMA, IBAMA ou outro órgão competente.

Fonte: Icem Caraúbas

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