As histórias de amor de “Liberdade, liberdade” tendem a ficar mais apimentadas. Um dos pontos altos do folhetim das 11, o envolvimento entre os personagens André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira) está na mira do diretor Vinicius Coimbra para ganhar ainda mais destaque. Ele defende que a trama entre os dois “ultrapasse o romântico e ressalte o carnal”:
Vinicius, no entanto, espera pelo texto do autor da novela, Mario Teixeira. Se as intenções confluírem, a transa do casal homossexual tem grandes chances de ir para a telinha, dando um passo além na dramaturgia que só retratou, até o momento, um beijo entre dois homens.
- Vou esperar o que o autor vai escrever e, se houver chance, (a transa) vai rolar, sim. E preciso conversar com a direção, por ser um tema polêmico, mas tenho certa liberdade. A questão da rejeição (à demonstração de afeto entre personagens do mesmo sexo) em "Babilônia" foi porque o beijo foi logo no primeiro capitulo, o público ainda não conhecia aquele casal. Com Félix (em "Amor à vida"), o telespectador foi acompanhando sua evolução. Agora, o público já está curtindo André e Tolentino, já há uma expectativa - defende Vinicius Coimbra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário