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sábado, 26 de setembro de 2015

[cotidiano] Associação de Proteção aos Jumentos, em Apodi, deixa de receber animais

Destino de jumentos recolhidos nas estradas do Rio Grande do Norte, a Associação de Proteção aos Animais (Apa) anunciou que parou de receber os animais por falta de água e comida. São 700 jumentos alojados que vêm de diversas cidades do estado, além das divisas com a Paraíba e Ceará. A falta de água e comida tem causado a morte de animais na fazenda.

"Não adianta receber animais abandonados na BR e abandoná-los dentro das fazendas", explica o fazendeiro Eribaldo Gomes, que cobra apoio das prefeituras para alojar os animais. Um dos cuidadores chegou a tirar água da própria casa para ajudar. "Tirei água de casa para tentar diminuir a sede de alguns animais porque era de dar dó", explica Natan Mazaque.

A situação da Apa é agravada pela seca que atinge o Rio Grande do Norte. Nesta semana, o governo renovou por mais 180 dias o decreto de situação de emergência em 153 cidades do Estado que sofrem com a estiagem prolongada. A renovação, assinada pelo governador Robinson Faria, foi publicada na edição desta quinta-feira (24) do Diário Oficial do Estado. Segundo o governo, esta é a pior seca dos últimos 100 anos.

A crise hídrica fez subir para 13 o número de cidades em colapso no abastecimento de água. Além delas, 42 estão estão recebendo água em sistema de rodízio. As informações são da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).

Em sua conta no Facebook,  Silvio Brito afirmou que "Para atacar pessoas, alguns "ambientalistas" capricham na maquiagem e vão a Brasília participar de reuniões inúteis... Porém, para ajudar verdadeiramente os animais, são incapazes de arregaçar as mangas e irem até ali, a Apodi, tentar aliviar o drama desses pobres animais". 

"O mundo está entregue a gente assim, demagoga, hipócrita, inútil, mas que se comporta como herói", finaliza.

A postagem do promotor se refere, ao fato de que, por conta da seca instalada no Rio Grande do Norte, os jumentos recolhidos nas estradas do Estado (evitando acidentes), estão morrendo de fome e sede. As fazendas abrigam cerca de 700 animais que vivem em duas propriedades.

Fonte: G1RN e MH

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