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sexta-feira, 12 de junho de 2015

[segurança] PM é acionada após suspeita de nova tentativa de fuga em Alcaçuz

Uma tentativa de fuga foi evitada na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, região Metropolitana de Natal. De acordo com oficiais do 3º Batalhão da Polícia Militar (BPM), dois detentos estavam saindo do pavilhão 2 da unidade prisional quando os guardas que estavam na guarita localizaram e lhes mandaram parar. A ocorrência foi registrada por volta das 1h20 desta sexta-feira (12).

A Polícia Militar, juntamente com o 3º BPM e Batalhão de Choque (BPCHoque), além da Força Nacional foi acionada para adentrar dentro da unidade prisional e garantir a segurança dentro do prédio.

O 3º BPM ainda afirmou que os apenados estavam sob custódia da Polícia Militar e estavam aguardando uma decisão da diretoria da penitenciária para saber se os rapazes serão transferidos de Alcaçuz.

Entretanto, o diretor da unidade prisional, Eider Brito, negou as informações que eles queriam fugir. “Foi exagero. Não houve tentativa de fuga. Se eles quisessem fugir, eles cavariam um túnel e escapariam facilmente. Como o pavilhão 2 está sem celas e estão circulando livremente, eles saíram do prédio para ver se encontra as ‘porcalhadas’ dele. A guarita estava fazendo a parte dela, é algo rotineiro”, afirmou o diretor.

As ‘porcalhadas’ que Eider citou são drogas, celulares ou armas que são escondidas em diversos lugares de Alcaçuz pelos próprios presos. O diretor confirmou que a dupla ainda se encontra em Alcaçuz.

Esta foi mais uma ocorrência registrada na maior unidade prisional do Rio Grande do Norte. Na quinta-feira (11), agentes penitenciários de Alcaçuz, com apoio do Grupo de Operações Especiais, realizaram uma vistoria no Pavilhão 1 do presídio e mais uma vez encontraram um túnel. O buraco, de acordo com os agentes, foi feito dentro de uma das celas. Os presos quebraram o piso e começaram a cavar o túnel.

Além da escavação, os agentes encontraram paredes quebradas. Devido às rebeliões do início do ano, algumas celas ainda continuam sem grades, o que facilita o trânsito livre dos presos pelo pavilhão e, consequentemente, o trabalho de escavação de túneis.

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