APRESENTAÇÃO – A UERN produz o aluno mais caro entre todas as universidades estaduais do nordeste. Foi o resultado encontrado, após uma pesquisa que foi feita a partir da relação orçamento X número de alunos matriculados.
METODOLOGIA – Foram coletados os orçamentos das universidades estaduais, a partir da lei orçamentária anual 2015 dos nove membros nordestinos da federação. Posteriormente, este valor foi dividido pela quantidade de alunos que o governo estadual mantém, através de suas instituições de ensino superior.
RESULTADO – O aluno mais caro entre as universidades mantidas pelos estados nordestinos foi, em sequência, RN, PE, BA, PB, MA, AL, CE, PI, SE.
QUALIDADE DO ALUNO FORMADO – O dado incontestável de que a UERN gasta muito por aluno pode produzir a impressão de que se trata de uma formação de excelência. Nada poderia ser mais falso. O ensino superior estadual do RN só ficou na frente do PI e MA, conforme ranking da folha, a partir de uma conjunção de dados do MEC (aqui).
QUALIDADE DO GASTO – A UERN apresenta outra idiossincrasia – enquanto quase metade do orçamento da Estadual de Pernambuco (200 milhões) vai para manter um hospital de atendimento geral. Praticamente 80% do orçamento da UERN é destinado ao pagamento da folha.
ANÁLISES FUTURAS – Uma olhada rápida, mas que ainda precisa de maior apuração, gera a seguinte hipótese – a de que a UERN tem, talvez, o custo mais elevado entre todas as instituições estaduais com funcionário. Começaremos a depurar os dados para confirmar esta hipótese. Outro dado relevante diz respeito a importância dos cursos ofertados para o nosso desenvolvimento regional. Por exemplo – a UERN tem curso regular sobre ciências da religião. No que contribui para o RN?
RESPONSABILIDADE FISCAL – A favor de elevar os gastos com ensino público superior todo mundo é. Quem poderia ser contra tal medida? Mas é preciso equacionar possibilidades e prioridades. A expansão irresponsável no passado da UERN está pesando agora. Não existe almoço gratis. Quem pagará a conta? De onde a verba vai sair?
FUTURO – A UERN é um patrimônio dos norte-riograndenses. Sacrificaremos, no entanto, as demais pastas e o futuro das novas gerações para coninuar crescendo o orçamento da Universidade Estadual? Para além de toda politicagem barata de conveniência, urge apresentar uma resposta fundamentada.
RN – UERN – 298 milhões – 10925 alunos – R$ 27.276 / Por aluno
PE – UPE – 470 milhões – 17815 alunos – R$ 26.382 / Por aluno
BA – UNEB, UEFS, UESC e UESB – 1,1 bilhão – UNEB (22162), UESC (6171), UESB (8900), UEFS (6827) – 44060 alunos – R$ 24.965 / Por aluno
PB – UEPB – 243 milhões – 11838 alunos – R$ 20.527 / Por aluno
MA – UEMA – 313 milhões – 15642 alunos – R$ 20.010 / Por aluno
AL – UNEAL (110), UNCISAL (61) – 171 milhões – UNEAL (7584) – UNCISAL (1546) – 9130 alunos – R$ 18.729 / Por aluno
CE – UECE (244) – URCA (96) – 340 milhões – UECE (15546) – URCA (6881) – 22427 alunos – R$ 15.160 / Por aluno
PI – UESPI – 157 milhões – 16064 alunos – R$ 9.773 / Por aluno
SE – Não tem universidade estadual.
Fonte: O Potiguar
Chega a ser irresponsável a contínua tentativa do governo de diminuir a UERN, em uma matéria visivelmente orientada e/ou idealizada pelo governo, que tenta incansavelmente culpar a instituição pela ingerência generalizada, tenta culpar servidores que buscam uma margem mínima de 12% de reajuste, enquanto sobe o seu próprio salário e do alto escalão em 100%, essa matéria incoerente nada mais é que uma represália pelo movimento grevista de professores e técnicos da instituição.
ResponderExcluirPois bem, vejamos algumas falhas da “pesquisa”, que simplesmente ignora que a universidade tem 21 cursos de especialização e 7 mestrados, também deveria ser excluído do orçamento os 57 milhões pagos aos aposentados, visto que nas demais instituições esse pagamento não sai do orçamento da mesma, como ocorre na UERN.
Outros dados conflitantes encontrados nos dados expostos neste blog são:
1 – Segundo o portal da transparência da UEPB (http://transparencia.uepb.edu.br/download/balancetes/mensais/DEZEMBRO%202014.pdf), em 2014 o total pago foi em torno de 288 milhões. (Custo aluno = 24.328,00) e não R$ 20.527 / Por aluno (como consta neste blog)
2 – Segundo o site http://www.uema.br/uema-em-numeros/, o total de alunos, é 12911, o que coloca o custo aluno = 24.242,00 utilizando a informação no presente blog. ( diferenciando-se do informado aqui R$ 20.010 / Por aluno)
3- Tentando ser fiel aos dados apresentados, segundo (http://www.uespi.br/site/wp-content/themes/uespi/uespi_em_numeros.html) a UESPI tem atualmente 21.489 alunos. (diferente dos 16.064 informados pelo autor) o que colocaria o custo do aluno segundo o valor do orçamento apresentado neste blog = 7.303,00 (melhor custo benefício !!!!) .
Dentre outros …. que por questão de tempo e de insuficiência de informações nos referidos sites das instituições não foi possível verificar.
Logo estas incoerências prejudicam o trabalho realizado, assim como permitem brechas as reais intenções deste levantamento.
A jaramataia e as incertezas de sua eficiência
ResponderExcluirPróstata, Nódulos nos seios, Depressão, Dores de cabeça, Cicatrização pós operatório, Dores na coluna, Prisão de ventre. Olha, esses são apenas algumas das centenas de doenças que alguém diz que a tal da jaramataia cura. Estão chamando de planta milagrosa.
Isso muito me preocupa. Alguém chega com uma mala, um carro cheio da planta, abre uma mala e, num piscar de olhos, tudo está vendido. O que tem de gente tomando o chá dessa planta, não é brincadeira. Se diz que cientificamente já está comprovando o poder terapêutico da erva. Até equipe da TV Cabagi veio a Apodi para promover a planta. Os meios de comunicação deveriam ter mais responsabilidade na busca de audiência. Afinal, é a saúde pública que está em jogo.
Pergunta-se: Qual equipe de cientistas comprovou o poder terapêutico da erva para tantas doenças? Onde está a assinatura dos especialistas (doutores), comprovando que a planta tem poder de curar tanta doenças? Gostaria de ver a equipe de cientistas que comprovou eficácia da tal planta.
Uma coisa é o depoimento de populares, outra coisa, completamente diferente, é a palavra da ciência e de uma equipe de médicos comprovando, de punho, a eficácia do vegetal milagrosos que cura tantas doenças. A ciência usa os métodos adequados para responder minhas dúvidas.
Minha preocupação é com a saúde das pessoas. Talvez até a planta alivie algum problema de saúde, mas curar tanta doenças? Será que ela não pode causar outros problemas, quem sabe a médio ou longo prazo? Quem sabe se o vegetal não cause outros problemas graves a saúde? São apenas algumas perguntas.
Muito preocupa, pessoas ficarem tomando água amarela de um vegetal sem, de fato, de fato existir a palavra final de uma equipe de cientistas comprovando a eficácia de um produto. Pesquisei, mas não vi a palavra de uma equipe de medico ou cientistas comprovando a poder dessa erva que estão apelidando de “milagrosa”, para tantas doenças de natureza tão diferentes. Fica a reflexão.