[política] Em Apodi, dois vereadores dizem NÃO a classe universitária

A classe universitária de Apodi vive momentos de instabilidade administrativa em sua manutenção, isso porque a entidade denominada AENTS (Associação de Estudantes de Nível Técnico e Superior), corre o risco de deixar de existir.

O fato é atribuído, em um primeiro ponto, a falta de união da classe, passando a imagem de que apenas uma pequena parcela do grupo tem interesse pelo bom andamento da instituição.

Em segundo ponto é possível perceber o mal momento político a qual foi criado pelo atual prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro, que implantou na mente de cada estudante um sonho e uma esperança de que os traria instabilidade quanto ao período de conclusão do curso para cada aluno.

Fadado a isso está a discussão política e social das duas classe, estudantes e poder executivo. E o resultado de tudo isto coloca em exposição a opção dos vereadores do município durante a votação de um projeto do poder executivo a qual denomina o fim do antigo projeto TRANSFORMAÇÃO e a criação do novo BOLSA TRANSFORMAÇÃO, onde denomina que apenas alguns universitários irão ter o direito ao benefício pelo quesito de renda, proposta recusada pela classe estudantil, que defende a administração própria dos recursos repassados.

Fotos: Jair Gomes

Em resumo, a Câmara votou, nesta última quinta-feira, o novo projeto BOLSA TRANSFORMAÇÃO e mesmo com o não da classe estudantil os vereadores da base do prefeito, Chico de Marinete e Genivan Varela, ambos do PCdoB, disseram sim a aprovação do projeto. Contudo, visto a câmara ser composta por 13 parlamentares, o vereadores denominados oposição votaram contra, vencendo a disputa.

É importante destacar que um fato curioso também veio a tona na votação, foi a abstenção de voto do parlamentar Junior Carlos (PSB) com a justificativa de que ele era contra ambos os projetos, anterior e o posto em votação. E a abstenção da vereadora Sonerh Ferreira (PDT), que mesmo estando do lado do prefeito, não viu que iria perder pontos com a classe.

Enfim, a classe "venceu" um outro ponto, "sabe que pode contar com a câmara". Mas precisa partir para sua principal dificuldade, unir o grupo e mostrar força, provando que é capaz de administrar os recursos preteridos da prefeitura.