O maior exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) já descoberto gira em torno de duas estrelas, a uma distância que faz com que seja potencialmente habitável, anunciaram cientistas nesta segunda-feira (13).
A descoberta foi feita por uma equipe de astrônomos da Nasa que usou o telescópio orbital americano Kepler. As conclusões foram apresentadas na conferência da Sociedade Astronômica Americana, que acontece nesta semana em San Diego, no estado da Califórnia.
Este exoplaneta circumbinário (que orbita duas estrelas) e gasoso do tamanho de Júpiter, batizado Kepler-1647b, também conta com a maior órbita para este tipo de planeta, girando em torno a essas duas estrelas em 1.107 dias, ou pouco mais que três anos terrestres.
Trata-se do 11º exoplaneta circumbinário descoberto desde 2005. Estes planetas são às vezes chamados de "Tatooines", em referência ao planeta onde cresceu o personagem Luke Skywalker, da saga Star Wars.
O Kepler-1647b está mais afastado das suas duas estrelas do que qualquer outro planeta circumbinário conhecido, em uma órbita que "o coloca dentro da chamada zona habitável", segundo um comunicado da Universidade Estatal de San Diego.
Em teoria, isso significa que o planeta não é nem muito quente, nem muito frio para que ali possa existir água em estado líquido, condição que favorece a existência de vida.
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