Nesta sexta-feira (17), os servidores da saúde estadual realizaram uma assembleia e um ato em frente ao Pronto Socorro Clóvis Sarinho, no hospital Walfredo Gurgel. As atividades confirmaram o início da greve que se iniciará na próxima quarta-feira (22). Os trabalhadores terceirizados da saúde também estiveram presentes para mostrar a insatisfação com a Sesap e empresa Safe, que até o momento não pagaram seus salários. Os terceirizados paralisaram as atividades do dia e decidiram entrar em greve na segunda-feira (17), com um ato na Sesap.
Desde o dia 20 de maio, na assembleia que deflagrou o indicativo de greve, os servidores da saúde estadual estão participando de atos públicos e reuniões nos locais de trabalho, para mobilizar a categoria pra greve. As atividades de hoje finalizam o calendário de mobilizações aprovado na assembleia e marcam o início da greve da saúde estadual.
Para o servidor Nabucodonosor, do Walfredo, os servidores precisam fazer como os bufalos que para se defenderem dos ataques dos outros predadores, se unem com todas as forças. “É assim que precisamos estar, unidos. Só dessa forma nos fortalecemos para enfrentar os ataques dos governos”, disse.
A categoria está há seis anos sem receber um reajuste, faz cinco meses que vem recebendo o pagamento do salário atrasado, está sofrendo com os ataques do governo Robinson, que vai desde a ameaça da retirada da insalubridade (que com a luta dos servidores e do sindicato, o governo voltou atrás), com a retirada da gratificação da vantagem pessoal, com o não pagamento do 13° salário, com o ataque à Previdência, com as condições precárias da saúde pública, entre outros.
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