O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o PT pedia doações de empresas para suas campanhas eleitorais mediante "ameaças" de cortar facilidades, inclusive em contratos com a Petrobras, "embora não se limitassem a estes".
Em parecer, Janot escreveu que tal prática era "habitual, institucionalizada e centralizada, em parte, na pessoa de Edson Antônio Edinho da Silva", em referência ao ex-ministro da Comunicação Social do governo da presidente afastada Dilma Rousseff Edinho Silva. Ele foi tesoureiro da campanha petista à Presidência em 2014.
O documento foi enviado ao STF no início de junho para embasar pedido de Janot para enviar investigação sobre Edinho para a primeira instância da Justiça Federal. O relator da Operação Lava Jato na Corte, Teori Zavascki, enviou o inquérito para o juiz Sérgio Moro, de Curitiba, na última terça-feira (14).
No parecer, Janot também diz que a atuação de Edinho não se restringiu à UTC, construtora de Ricardo Pessoa, mas também a empresários da OAS e Odebrecht.
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