O final de semana foi marcado pela realização de um “Louvorzão”, promovido pela Comunidade Evangélica de Apodi (COEVAP), entidade que conta com a participação de várias Igrejas Evangélica sediadas em Apodi.
O louvor contou com a participação dos cerca de 100 detentos que cumprem pena nos regime fechado e semiaberto no Centro de Detenção Agente Ronilson Alves da Silva (CDP Apodi). Os internos assistiram ao louvor ao lado dois familiares. Foi distribuído um lanche e camisas aos participantes.
A segurança do evento fora feita pelos Agentes Penitenciários lotados na unidade prisional e por policiais do Grupo Tático Operacional (GTO) e Policiais da Radio Patrulha, sobre o comando do tenente Júlio Batista, comandante da 2ª Companhia de Polícia Militar.
Durante o louvor vários pastores fizerem pregações e até os próprios detentos fizeram testemunho e falaram da importância da realização de eventos como o louvorzão para aliviar as dificuldades enfrentadas por eles na prisão.
No CDP Apodi tem crescido o número de detentos evangélicos, isso graças ao trabalho realizado pelas Igrejas Evangélicas da cidade, pois todos os dias têm cultos no estabelecimento penitenciário.
O Centro de Detenção Provisória de Apodi vem se destacando no Sistema Penitenciário do Rio Grande do Norte, sem o registro de fugas, homicídios, suicídios, a unidade conta com sistema de monitoramento de vídeo câmera, excelente ambiente de trabalho com cozinha, gabinete e alojamento com central de ar condicionado para os agentes penitenciários, tudo fruto da gestão do agente penitenciário Márcio Morais, com apoio do Poder Judiciário através da juíza Kátia Guedes e do Ministério Público via promotor Silvio Brito e da própria comunidade apodiense.
“No CDP Apodi, a vida carcerária fica mais leve, graças aos cultos, palestras, aulas e ao respeito que temos com os internos e seus familiares, não resta duvidas é difícil viver na prisão, mas a realização desses cultos alegra muito os detentos, assistir um filme, uma partida de futebol ou um documentário na TV pode parecer coisa pouca, mas para os internos faz muita diferença”, diz Márcio Morais.
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