Após perder o emprego em um órgão público, uma estudante de arquitetura do Distrito Federal decidiu ganhar a vida vendendo fotos sensuais por um aplicativo na internet. Segundo Jéssica Constantino, de 24 anos, o trabalho é feito por pacotes, que variam de US$ 25 a US$ 100. A maioria dos clientes é de americanos e alguns a procuram apenas para conversar e trocar confidências.
Jéssica não revela o quanto ganha por mês, mas diz que se mantém com a venda das fotos. O comércio é feito pelo Snapchat, aplicativo que permite que o usuário tire fotos, grave videos, adicione textos e desenhos à imagem e escolha o tempo que o conteúdo ficará disponível a um contato.
Com a venda do conteúdo erótico, a modelo diz conseguir pagar as mensalidades da faculdade particular que cursa, morar em um bairro de classe média em Brasília (Águas Claras) e realizar “sonhos consumistas”. Um deles foi a compra de uma bolsa de uma marca italiana, que custou R$ 8 mil, afirma.
A modelo, que tem mais de 750 mil seguidores na internet, conta que o sucesso na indústria do sexo surgiu após se tornar membro de um site de assinatura de fotos eróticas de estilo pin-up com modelos de vários países. As garotas geralmente escolhidas têm tatuagens, piercings e cabelos coloridos.
“Quando fui demitida, não consegui emprego durante algum tempo. Como via que algumas meninas americanas vendiam fotos, entrei no comércio. Antes, tirava fotos de qualidade boa e enviava pelos Correios por Sedex com cartinhas e autógrafos. Depois, entrei no aplicativo e comecei o empreendedorismo.”
Atualmente, Jéssica possui dez clientes fixos. O seguidor que paga US$ 25 recebe fotos durante dois meses. Quem desembolsa US$ 100 consegue desfrutar de selfies e vídeos de masturbação da jovem. .
Apenas um brasileiro é cliente de Jéssica. O restante mora em países como Estados Unidos, Inglaterra e Austrália. Para Jéssica, a presença quase nula dos brasileiros consiste na cultura e falta de reconhecimento do trabalho de modelo.
Fonte: G1
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