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quinta-feira, 30 de abril de 2015

[cotidiano] Min. das Cidades pagará 50% da dívida do Minha Casa às construtoras do RN

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, prometeu ao presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon/RN), Arnaldo Gaspar Júnior, que irá efetuar o pagamento de 50% das dívidas às construtoras responsáveis pelas obras do Minha Casa, Minha Vida no RN.  A reunião foi viabilizada pelo governador Robinson Faria após ligação para o ministro na terça-feira (28).

“O ministro se comprometeu em fazer o pagamento de 50% da dívida, um valor significativo, na segunda-feira (4). Ele irá estudar com a equipe técnica se consegue viabilizar o pagamento integral”, declarou Arnaldo Gaspar Júnior. A resposta sobre o pagamento integral foi prometida para quinta-feira (30) pela manhã.

O presidente do Sinduscon avaliou a reunião positiva em parte, elogiando a atenção de Kassab e da equipe técnica que estava presente. O deputado federal Fábio Faria (PSD) também participou e reforçou a necessidade da negociação.

“O ministro Kassab está ciente da gravidade, da importância do programa para o estado e das consequências, a paralisação e as demissões. Agora, disse a ele que não sei se vou conseguir reverter o quadro, que as empresas voltem a atuar. Ainda não conversei com os empresários para falar do resultado dessa reunião”, afirmou. Um encontrou irá acontecer amanhã à tarde com os proprietários das seis construtoras envolvidas, já com um posicionamento do ministro sobre o pagamento integral.

As empresas paralisaram nesta quarta-feira (29) a continuação das obras do programa federal no RN. A construção de mais de quatro mil unidades habitacionais estavam em andamento foram comprometidas e, com a suspensão das obras, 4.500 trabalhadores serão demitidos.

Sobre a demora do pagamento, Arnaldo Gaspar Júnior disse que o ministro das Cidades apontou a situação econômica do país como causador. “O Ministério depende do repasse Tesouro Nacional, do Ministério de Planejamento. Ele [Kassab] foi bastante transparente. É uma cadeia: as construtoras dependem da Caixa que faz o pagamento, que depende do Ministério das Cidades, que depende do Planejamento. É complexo”, ponderou.
Fonte: Portal no Ar

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