Tomar um susto ao abrir a conta do celular é mais ou menos comum. O que surpreendeu o autônomo Bruno França, de 26 anos, contudo, não foi o valor cobrado pela Claro. Foi a forma como a operadora o identificou: “cliente mal educado”.
´´Parece piada. Sou cliente da Claro há dois anos. Me senti ofendido``, desabafa.
Morador de São João da Barra, o autônomo conta como tudo começou: como o serviço de internet móvel não estava funcionando na região, França entrou em contato com a operadora, no mês passado, para se queixar. Contudo, além de não resolver o problema e não dar perspectiva de solução, o atendimento da operadora não quis informar o protocolo de atendimento, alegando “problemas no sistema”.
´´Pedi, então, para falar com o supervisor de atendimento. Mas ele estava em reunião e não podia falar, conforme a atendente.``, conta o cliente.
Inconformado, o cliente avisou que abriria reclamação no Procon e na Anatel e poderia chegar à Justiça. A réplica: “Pode fazer o que quiser”. E a ligação foi encerrada pelo serviço de atendimento.
´´Acionei a Anatel e registrei a reclamação sobre o mau serviço prestado pelo www.consumidor.gov.br. Então, a operadora ligou para resolver o problema da internet``, conta. ´´Mas fiquei muito surpreso ao receber a fatura com a ofensa.``
O consumidor entrou em contato com a Claro exigindo explicações. Porém, foi informado de que a central de atendimento não tem relação com a expedição de faturas e de que a companhia não conseguiria identificar o responsável pela mensagem na conta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário