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sexta-feira, 18 de maio de 2018

[economia] 36% da mão de obra potiguar está subutilizada, diz IBGE

Carteira de trabalho (Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas)

Seguindo na contramão do país, o Rio Grande do Norte reduziu o número de pessoas desocupadas no primeiro trimestre de 2018, em relação ao mesmo período do ano passado. A taxa que era de 16,3% no início de 2017 caiu para 14,9% em março deste ano. Ainda são 227 mil potiguares. Por outro lado, cresceu a força de trabalho subutilizada: 36,1%.

Esse número de subutilizados abrange os desempregados e aqueles que trabalham menos de 40 horas semanais e gostaríam de trabalhar mais e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo também apontou o número de desalentados. Eles representam a parte da população que está fora do mercado porque não conseguiu trabalho adequado, não tem experiência ou qualificação necessária, ou é considerada muito jovem ou idosa para as vagas disponíveis. Também abrange os que não têm trabalho na localidade em que moram e que, se tivesse conseguido uma oportunidade, estaria disponível para assumir a vaga.

No RN, esse público representa 10,1% da força de trabalho. Pouco acima da média do Nordeste, de 9,7% e muito acima da nacional, que é de 4,1%.

As taxas de desocupação e subutilização potiguares também são maiores que a nacional, mas ficaram bem próximas da região Nordeste. No Brasil, segundo o IBGE, falta trabalho para um total de 27,7 milhões de pessoas. A taxa de desocupação nacional é de 13,1% e a subutilização da força de trabalho ficou em 24,7% no 1º trimestre de 2018. É a maior desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012.

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