O juízo da 4ª vara Cível de Taguatinga/DF fixou um cartaz recentemente em suas dependências que repercutiu negativamente e gerou polêmica entre os frequentadores do local.
"Em estrito respeito ao juízo", o informe pedia que partes e advogados se levantassem quando o juiz de Direito José Roberto Moraes Marques entrasse na sala de audiências.
A OAB/DF enviou pedido de providências à Corregedoria do TJ/DF em desfavor do procedimento adotado. Um novo cartaz foi fixado, solicitando apenas a manutenção de "condutas desejáveis".
Solenidade
A medida, segundo a diretora da vara, Emília Carolina Ribeiro Lima, foi uma tentativa de resgatar a cordialidade e respeito durante o ato judicial, mas foi mal interpretada.
´´O que tem acontecido reiteradamente, infelizmente, aqui e em outros lugares, em função talvez até das redes sociais e da facilidade da comunicação social, é que as pessoas não têm mais o respeito que tinham com relação ao ato judicial. Normas de boa condutada e educação não são observadas.``
A diretora afirma que a intenção do pedido não foi "humilhar ou ferir a dignidade" de partes e advogados e que, em verdade, "não seria necessário fazer esse tipo de cartaz".
´´Talvez tenha sido uma tentativa do magistrado, fazendo parte da liturgia, do ato processual em si, de trazer uma solenidade pra que as pessoas sentissem a seriedade.``
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