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terça-feira, 19 de maio de 2015

[saúde] População natalense recebe orientações sobre nova doença já confirmada no RN

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Natal, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) e o Setor de Vigilância Epidemiológica (SVE) informam a circulação do vírus Zika no país.

“Essa é uma continuidade das investigações sobre a síndromeexantemática, e a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) informou que o Laboratório de Referência Nacional (LRN), Instituto Evandro Chagas (IEC), localizado em Belém/Pará, realizou as contraprovas e ratifica a confirmação de Zika vírus em Natal/RN e Camaçari/Bahia”, afirmou Aline Bezerra.

Por se tratar de uma doença nova, seguindo as orientações do MS, dada aos estados e municípios, está trabalhando na estruturação de procedimentos de vigilância epidemiológica direcionada ao Zika Vírus. Desse modo, mantendo o monitoramento já estruturado localmente dos casos de síndrome exantemática e continuando informando os demais níveis sobre a situação.

A SMS Natal solicita aos profissionais de saúde que independentemente da confirmação das amostras para ZIKAV, é importante que se mantenham atentos frente aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde, e adotem as recomendações para manejo clínico, conforme o preconizado no protocolo vigente, na medida em que esse agravo apresenta elevado potencial de complicações e demanda medidas clínicas específicas, incluindo-se  a classificação de risco, hidratação e monitoramento.

Aline Bezerra,chefe do Setor de Vigilância Epidemiológica da SMS Natal  informa que o “Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), está desenvolvendo a tecnologia necessária para que os testes laboratoriais para diagnóstico de novos casos possam ser utilizados na rotina dos serviços de saúde pública”.

Em caso dúvidas, orientamos aos profissionais de saúde da rede de saúde municipal, incluindo hospitais e e unidades públicas e privadas que contactem os seguintes núcleos do Setor de Vigilância 
Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Natal: Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) Natal, pelo telefone: 0800 285 9435 e o Núcleo de Agravos Notificáveis (NAN) no número: 3232 8532.

 1. O que é a febre por Vírus Zika?

É uma doença viral autolimitada, via de regra, de evolução benigna, caracterizada pelo quadro clínico de febre, hiperemia conjuntival não pruriginosa e não purulenta, artralgia e exantema maculo-papular.

2. Como é transmitida?

A principal via de transmissão é vetorial, por meio da picada de mosquitos Aedes aegypti e após um período de incubação (período entre a picada do mosquito e o início de sintomas) de cerca de aproximadamente 4 dias, o paciente poderá iniciar os primeiros sinais e sintomas.

 3. Quais são os principais sinais e sintomas?

A febre pelo vírus Zika é uma doença pouco conhecida e sua descrição está embasada em um número limitado de relatos de casos e investigações de surtos. Com base nessas publicações, os sinais e sintomas incluem exantema maculopapular de início agudo (erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos) e pode ser acompanhado de febre, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia ou artrite, mialgia, cefaleia e dor nas costas.

 4. Qual o prognóstico?

Segundo os relatos disponíveis, não há registro de óbitos por esta doença. A doença é considerada benigna e autolimitada, com os sinais e sintomas durando, em geral, de 2 a 7 dias.

5. Há tratamento ou vacina contra o Zika vírus?

O tratamento é sintomático e baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) para febre e dor, conforme orientação médica. Orienta-se procurar o serviço de saúde para orientação adequada.

6. Quais as medidas de prevenção e controle?

As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue e chikungunya. Dessa forma, o controle está centrado na redução da densidade vetorial, como por exemplo, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros.
Fonte: Jornal de Hoje

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