Tiago 1:26 - Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.
Religião é uma experiência profunda de intimidade com Deus. Além de marcar peculiarmente nosso relacionamento com o Senhor, nossa religião deve também marcar nosso relacionamento com as pessoas. Tiago trata deste assunto de uma forma bem franca: “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada e ele está enganando a si mesmo. Para Deus, o Pai, a religião pura e verdadeira é esta: ajudar os órgãos e as viúvas nas sua aflições e não se manchar com as coisas más deste mundo” (Tiago 1:26-27).
Usar a língua é uma metáfora: é uma das dimensões das relações humanas. Nossos sentimentos e nossas ideias são comunicados através de nossa linguagem. Palavras rudes refletem sentimentos em amor. Nossas palavras são como as frutas – a qualidade dos frutos reflete as raízes e a natureza da árvore. Seu ensino, Jesus disse: “Vocês só poderão ter frutas boas se tiverem uma árvore boa” (Mateus 12:33).
Só que, para melhorar, a árvore má depende do lavrador. Nosso lavrador, disse Jesus, é o Pai (João 15:1). Davi entendeu toda esta dinâmica, quando orou: “Ó Senhor, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo” (Salmo 141:3). A qualidade cristã de nossa religião é refletida por aquilo que nossa conduta diz. Hoje em dia, ser religioso envolve mais do que cuidar dos órfãos e das viúvas. Hoje, o repertório social das injustiças é muito maior. Qual tem sido a mensagem, a língua da nossa religião? Até que ponto deixamos que o Senhor controle nossa língua?
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