Para que os fins do Estado sejam cumpridos
e que o direito a uma vida justa alcance todos sem distinção, é necessário que
todos trabalhem com zelo e honestidade. Por essa razão, o Estado deve estimular
ou mesmo exercer a atividade econômica e, a partir dela, prover o funcionamento
de seus órgãos para que realizem bem suas funções.
Ou seja, a partir do mundo econômico,
queéomundo do trabalho, desenvolve-se um conjunto de atividades estatais,
voltadas para canalizar recursos para o financiamento das políticas sociais, a
fim de que os objetivos fundamentais da República sejam cumpridos.
Portanto, o Estado precisa do ingresso de
recursos públicos para que seus órgãos e agentes potencializem sua missão
constitucional de construir uma vida justa e livre para todo o povo brasileiro,
origem e fim de toda a atividade estatal.
Nenhum povo almeja sustentar-se com
recursos de terceiros, por meio de empréstimos, mas com recursos próprios.
Esses recursos são as receitas, que podem ser originárias e derivadas.
Quando originárias, são obtidas do
patrimônio do próprio Estado, por meio da venda de bens e serviços. Quando
derivadas, do patrimônio privado, por exemplo, por meio das reparações de
guerra, das penalidades e dos tributos.
Então, para que o Estado funcione é
necessário que arrecade receitas. Essas receitas, na medida em que possibilitam
a realização de programas, projetos e ações do Estado, se transformam em
despesas. Para que esse processo seja eficaz, é preciso planejar antecipadamente,
a fim de que não se estimem receitas abaixo das despesas necessárias e nem se arrecade
além do necessário, causando sacrifícios à sociedade.
Para garantir que esses recursos sejam, de
fato, destinados a atender as necessidades da população, além de participar da
elaboração do orçamento, ajudando a definir as prioridades para os gastos do
governo, a sociedade deve também fiscalizar a aplicação desse dinheiro, zelando
pela boa e correta destinação do dinheiro público.
A sociedade, portanto, deve acompanhar a
realização das despesas, atenta para que os recursos não sejam desviados ou mal
gerenciados.
Ou seja, é preciso que, além de participar
da gestão e do acompanhamento das políticas públicas, a sociedade exerça o CONTROLE
dos recursos públicos envolvidos na realização dos fins do Estado.
Para mais informações sobre o dever de um vereador na sua cidade acesse o site da CGU: http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/CartilhaVereadores/Arquivos/CartilhaVereadores.pdf.
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