A indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte perdeu mais de 6,4 mil vagas de trabalho entre 2014 e 2015, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (21) pela Pesquisa Anual da Indústria da Construção. O estudo é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor reduziu de 40,9 mil para 34,5 o número de empregados, o que representa uma queda de 15,6% de mão de obra. São R$ 45,4 milhões a menos distribuídos em salários e outras vantagens.
Pelo menos 73 empresas com mais de cinco empregados deixaram de existir no estado, no mesmo período. Eram 1.037 no primeiro ano. No segundo, 964.
Mesmo tendo seguido a tendência proporcional de demissões do Nordeste (15%) e do Brasil (16%), o valor das incorporações, obras e serviços de construção se manteve estável no Rio Grande do Norte, com um aumento de 0,4%. O setor movimentou R$ 4 bilhões no ano retrasado, diz o levantamento.
Já o Nordeste pontuou redução de 5,4% nos valores de obras e incorporações, registrando investimentos de R$ 52 bilhões. No país, a queda foi de 10,8%. O setor injetou R$ 331 bilhões na indústria nacional em 2015.
Mesmo sem registrar crescimento, o Rio Grande do Norte subiu no ranking dos maiores construtores da região Nordeste. Saiu da 5ª colocação para a 4ª, ultrapassando o Maranhão. Em 2014, a indústria da construção maranhense tinha números muito semelhantes aos potiguares. Apesar de ter demitido menos que o Rio Grande do Norte, numérica (4 mil) e proporcionalmente (10%), o estado teve uma redução de quase 8% nos investimentos do setor, caindo de R$ 4 bilhões para 3,7 bilhões.
Na frente do Rio Grande do Norte, seguem Bahia, Ceará e Pernambuco, respectivamente.
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