O muro de blocos de concreto para separar duas facções dentro da penitenciária de Alcaçuz foi concluído e, nesta segunda-feira (6), e os contêineres que faziam a divisão começaram a ser retirada. A barreira tinha sido montada após rebeliões registradas em janeiro, que deixaram pelo menos 26 mortos no presídio.
A obra de construção do muro de concreto teve início em 8 de fevereiro e tinha previsão de conclusão para o dia 22 passado. No entanto, houve atraso. De acordo com o governo do estado, o muro de concreto deve separar os pavilhões 1, 2 e 3 (ocupados por membros do Sindicato do RN) dos pavilhões 4 e 5 (dominados pelo PCC).
Ele tem 90 metros de extensão por 6,40 metros de altura a partir de uma base de 80 centímetros de largura. O custo da parede, R$ 794.028, inclui a fabricação, transporte e execução de blocos modulares.
Enquanto o muro não ficava pronto, os contêineres colocados ainda em janeiro faziam a separação dos pavilhões. Além dessa barreira, o governo do estado tem contado com atuação de uma força tarefa do Departamento Penitenciário Nacional, com atuação de agentes de outros estados em Alcaçuz.
O secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, informou ao G1 que as obras que estão sendo realizadas na área externa de Alcaçuz, como a colocação de uma cerca em volta de todo o perímetro do presídio, devem ficar prontas até o final desta semana.
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