A juíza Emanuela Mendonça Santos Brito, da 8ª Vara Federal, decidiu bloquear R$ R$ 212.517.491,77, referente à execução fiscal ajuizada pela União. O volume financeiro é referente a 32 empresas e 29 pessoas que integram o Grupo Líder, comandado pelo empresário mossoroense Edvaldo Fagundes.
O empresário foi o principal financiador da campanha eleitoral da hoje prefeita Cláudia Regina (DEM). Dos R$ 3.154.654,28 arrecadados por ela no ano passado R$ 473.264 foram dados de forma oficial por Edvaldo Fagundes e suas empresas. Na lista de bens bloqueados nem todas as empresas de Edvaldo que doaram para a campanha aparecem. Um exemplo é a Tecidos Líder, que doou R$ 8.764,20. Curiosamente, conforme a assessoria de imprensa da Justiça Federal potiguar, a Tecidos Líder foi a ré originária da ação.
Das empresas de Edvaldo a maior doadora foi a POSTO LIDER LTDA com R$ 275.500. Também aparecem as empresas HENRIQUE LAGE SALINEIRA DO NORDESTE S/A; R$ 40 mil, MOSSORÓ TRANSPORTES LOCAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA.; R$ 49.550.
O empresário ainda colaborou com a cessão de carros, entrevistas como a que anunciou que se Cláudia vencesse ele doaria o dinheiro ganho em apostas e até um helicóptero apelidado de "rodocóptero".
Uma nora de Edvaldo, Tammy Mendes Gurgel, foi nomeada para o cargo em Comissão de Chefe do Departamento Administrativo da Vice-Prefeitura de Mossoró.
Mais informações acesse: omossoroense
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