Enquanto que muitas pessoas evitam comer queijos com medo de que eles possam contribuir para o ganho de peso, pesquisadores da Universidade Texas A & M descobriram que eles contêm um composto conhecido como espermidina que poderia ajudar as células hepáticas danificadas a se replicarem, prevenindo o desenvolvimento do câncer de fígado.
Segundo informações do Daily Mail, o estudo informou que a espermidina, por ser capaz de impedir que as células danificadas se repliquem, poderia ajudar a impedir a fibrose hepática, que ocorre pela acumulação de tecido cicatricial em razão das diversas doenças relacionadas ao órgão. Uma dessas condições é o carcinoma hepatocelular (HCC), considerado a forma mais comum de câncer de fígado.
Os pesquisadores afirmaram que o composto, que pode ser encontrado nas variedades de queijo brie, parmesão e cheddar, em testes realizados em ratos provou ser capaz de aumentar a expectativa de vida destes em até 25%. Eles assumem que se testado em seres humanos, o composto poderia elevar a expectativa de vida mundial de 81 anos, para 100. Contudo, embora qualquer a espermidina possa ser considerada benéfica, ainda são necessários mais estudos para determinar se o composto pode ser transformado em suplemento.
Os pesquisadores esperam que a descoberta permita às pessoas fazerem mudanças mais simples nas dietas, para que possam sobreviver por muito mais tempo. Segundo o autor do estudo, Leyuan Liu, atualmente a ciência só tem conhecimento de três coisas que podem ajudar a prolongar a expectativa de vida humana: “Reduzir severamente o número de calorias consumidas, restringir a quantidade de metionina (um aminoácido encontrado nas carnes e outras fontes de proteína) e uma droga chamada rapamicina, que provou prolongar a vida de vertebrados”.
Apenas no Reino Unido, em 2014, as doenças hepáticas foram a quinta maior causa de morte, enquanto que o HCC compõe cerca da metade dos 5.500 novos casos de câncer da região. Países como Inglaterra e Gales, por exemplo, registraram mais de 11 mil mortes em 2014.
Fonte: Jornal Ciência
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