Com a rejeição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, ao pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) para que fosse suspensa a validade da autorização concedida pela Câmara para a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, deputados governistas já fazem projeções sobre como atuarão na oposição, caso se confirmem o afastamento da presidenta Dilma Rousseff e o início do governo interino do vice-presidente Michel Temer. Apesar de mais esta derrota no STF, os governistas prometem mais recursos junto à Corte.
“Eu lamento a decisão do ministro Teori, mas sabíamos que seria uma decisão difícil de ser diferente. Mas vamos analisar e recorrer novamente ao STF porque acreditamos haver espaço para revertermos essa situação. Nós sabemos ser justo o STF dar a liminar pedida pela AGU porque houve desvio de finalidade praticado por Eduardo Cunha [ex-presidente da Câmara]. Não existiria impeachment se ele não estivesse na presidência da Câmara”, disse hoje (11) o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), momentos após receber a notícia da decisão de Teori.
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