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sábado, 14 de maio de 2016

[política] Em Porto Alegre, Dilma anda de bicicleta na orla do Guaíba

A presidente afastada Dilma Rousseff andou de bicicleta na orla do Guaíba, entre a Zona Sul e a Região Central de Porto Alegre na manhã deste sábado (14). Dilma está na cidade desde sexta (13), após ter desembarcado às 21h30 em Canoas, na Região Metropolitana, e chegado ao apartamento que possui na capital gaúcha às 22h05.

Dilma começou a pedalar por volta das 7h, um pouco mais tarde do que o horário em que costuma se exercitar quando visita a capital gaúcha. Ela andou pela ciclovia da Avenida Beira-Rio e foi até a Rótula das Cuias, no Centro. O passeio durou cerca de 45 minutos.

Por volta das 8h, Dilma voltou a seu apartamento, onde deverá passar o fim de semana com a família. Mesmo afastada, ela mantém o esquema de segurança,com carros oficiais e uma equipe a serviço de seu gabinete pessoal.

Na última quinta (12), em uma sessão que havia durado mais de 20 horas, o Senado afastou Dilma do cargo por até 180 dias. Na votação, 55 senadores votaram pelo afastamento e abertura do processo de impeachment contra a petista, e 22, contra.

Enquanto estiver afastada da Presidência da República, Dilma continuará recebendo o salário de R$ 27.841,2, tendo direito a usar o Palácio do Alvorada, segurança pessoal, assistência saúde, avião, carro oficial e equipe a serviço de seu gabinete pessoal.

O presidente em exercício, Michel Temer, nomeou ainda na quinta-feira, no fim da tarde,os 24 ministros de seu governo provisório. Na cerimônia, Temer falou em manter programas sociais e reequilibrar as contas. 

O afastamento de Dilma teve grande repercussão na internacional. Por meio de um porta-voz, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um "apelo por calma e diálogo entre todos os setores da sociedade". "Ele confia que as autoridades do país vão honrar o processo democrático, cumprindo com o Estado de Direito e a Constituição".

O secretário-geral da Unasul, o colombiano Ernesto Samper, afirmou que uma possível destituição de Dilma poderia levar a uma ruptura do sistema democrático no Brasil.


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