A Câmara Municipal de Pau dos Ferros realiza na quarta-feira, 06 de abril, às 8h no auditório da VI Unidade Regional de Saúde Pública (Ursap), audiência pública para analisar a possibilidade de abertura do curso de Medicina no campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) do município. A proposta, de autoria da vereadora Tércia Maria Batalha (PSB), será discutida com gestores públicos, a população e representante da universidade.
“Com base na meta do Governo Federal, por meio do Programa Mais Médicos, de ampliar as vagas em cursos de medicina no RN, convocamos a população para discutir como podemos nos mobilizar para trazer uma turma para o município. Pau dos Ferros está se tornando um polo universitário e queremos saber o que podemos fazer para que a cidade tenha seu primeiro curso de Medicina”, disse a vereadora.
Tércia Batalha afirma que foi através da mobilização popular que se conseguiu ampliar as vagas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) em Pau dos Ferros no ano de 2003 e também a instalação de um campus da Ufersa. “Pau dos Ferros já tem histórico de luta pela ampliação do Ensino Superior”, conta.
A vereadora explica que, como encaminhamento, durante a audiência será eleita uma comissão mista responsável por avaliar as possibilidades e iniciar o processo pela abertura do curso na cidade.
A Ufersa enviará a pró-reitora adjunta de graduação, Luciana Nunes, para participar da audiência pública em Pau dos Ferros amanhã. A professora explica que a abertura do curso de Medicina no município não está sendo discutida pela universidade, que deve iniciar a primeira turma no dia 18 de julho no campus central, em Mossoró, e ainda expandir as vagas para o município de Assú.
“Atendendo ao convite, vamos conversar com a população de Pau dos Ferros sobre como é o processo para a abertura de um curso de Medicina, que é diferente do processo de outros cursos, pois, além da permissão do Ministério da Educação (MEC), também precisa da admissão pelo Ministério da Saúde (MS) e obedecer a uma série de critérios”, afirma.
Luciana Nunes explica que o curso de Medicina é um dos poucos que só pode ser aberto mediante edital porque está relacionado à própria estrutura de saúde da região em que é implantado. Com um dos critérios, ela cita a necessidade de cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na região do município que pretende abrir o curso, para cada vaga no Curso.
Fonte: Omossoroense
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