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quinta-feira, 18 de junho de 2015

[religião] Festa de São João Batista em Apodi entra para o seu quarto dia em atrações

Foto: Jair Gomes
A festa de São João Batista, um dos padroeiros da cidade de Apodi, entrou para o seu quarto dia em apresentações com missas, novenas e shows. Ontem a noite, além da missa foi possível apreciar um forró pé de serra no final do evento.

Hoje a missa e novena será ministrada pelo padre Thiago Luz da paróquia Sagrado Coração de Jesus de Almino Afonso com o tema: A colheita é grande mas os trabalhadores são poucos. Lc 10,2. Logo depois haverá o concurso da mais bela voz Católica em sua 4° edição.

A festa de São João Batista deste ano tem como tema: Cuidai cada vez mais em assegurar a vossa vocação.

A cobertura do evento deste ano, está sobre o comando do blog do jairgomes.com em parceria com o Aero Klic imagens aéreas e no dia 24 o blog do jairgomes.com irá fazer a transmissão ao vivo via TV WEB para que todos possam assistir diretamente de suas casas.

História de São João Batista

A história de São João Batista começa nas montanhas de Jerusalém, em Israel, onde Nossa Senhora, já esperando Jesus, visitou a prima Isabel. Isabel tinha cerca de 60 anos quando descobriu que estava grávida. O marido dela, o sacerdote Zacarias, que também era idoso, ficou mudo quando recebeu a notícia.

Mas Zacarias deixou por escrito a mensagem, que no pátio da igreja construída em homenagem a João Batista, está traduzida em várias línguas e é repetida em voz alta por esse grupo de fiéis coreanos: João será o profeta do altíssimo.

Ein Karen é um vilarejo nas proximidades de Jerusalém. É um lugar de descanso e de peregrinação. Neste lugar, nasceu João Batista. E o professor de história judaica, Jaime Fucs, falou sobre esse santo que teve um papel fundamental na história de Jesus.

“A história de Jesus como de João. Pessoas de famílias super eruditas que vão ter um grande preparo para serem grandes eruditos do judaísmo, cada um paralelamente”, disse o professor.

O padre Sergio Olmedo, diretor do Convento de São João Batista no deserto, conta que Isabel escondeu João nessa caverna, que fica a cinco quilômetros de Ein Karen.

Isso porque o Rei Herodes sabia que um messias tinha vindo mundo e por isso mandou matar todas as crianças com menos de dois anos de idade.

O padre lembra que João cresceu praticamente sozinho, nas montanhas, entre animais selvagens.

"Mas tinha conhecimento da realidade e contato com o povo. João dizia: sejam sinceros, se vão rezar, rezem de coração, se fizerem alguma coisa, façam com o coração", explica o Padre Sérgio.

Segundo historiadores, João insatisfeito com a vida em Jerusalém largou tudo e  foi morar no deserto da Judéia e se juntou a seita dos essênios.

A seita acreditava num messias guerreiro e dizia que o fim do mundo estava próximo. "E João Batista anunciava um messias e pregava a conversão do homem", diz o Padre Eugenio.

Perto dos 30 anos de idade, segundo as escrituras sagradas, ele deixou o deserto.

“Não era suficiente se isolar para mudar as coisas, ele achava necessidade em transformar os homens para mudar o mundo”, disse o professor.

No Rio Jordão, em Israel, João pregava e já praticava batismos. Até que se viu diante de um homem especial. Era Jesus. João batizou o primo, e depois do batismo, cada um seguiu um caminho. João continuou pregando e atraindo seguidores e com isso, foi irritando as autoridades tal como aconteceria com Jesus.

“João Batista tinha o caráter muito forte, e estava disposto a enfrentar o sofrimento, a prisão e até a morte para defender princípios morais", diz Padre Eugenio.

De acordo com as escrituras, João foi preso depois de criticar o casamento do Rei Antipas com a cunhada, Herodias. Numa festa, Salomé, a filha de Herodias, encantou o padastro dançando. O rei então disse que daria a Salomé o que ela quisesse. Salomé pediu a cabeça de João Batista. E ganhou o que pediu.

Segundo o Padre Eugenio, Jesus "recebeu ensinamentos e também alguns discípulos de João. Temos uma continuação de forma quase direta entre João Batista e Jesus."

"Em toda a sua vida, a pessoa que ele mais admira é o seu primo João Batista”, disse o professor.  E que virou um dos santos mais cultuados até hoje.

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