O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou nesta quinta-feira (11) que, após o fim da greve das polícias do Rio Grande do Norte, mil homens das Forças Armadas ainda permanecerão no estado, em condições de "pronto emprego" para o caso de necessidade.
Jungmann também disse que a ação de garantia da lei e da ordem(GLO) das Forças Armadas no estado, que mobilizou 2.800 homens, terminará na sexta-feira (12).
“Com o fim das greves das polícias do RN, a ação das FAs (GLO) se encerrará dia 12”, escreveu Jungmann em sua conta no Twitter. “Porém, 1.000 militares permanecerão lá, em condições de pronto emprego, caso se faça necessário e o presidente determine. Missão cumprida”, completou.
As polícias civil e militar do Rio Grande do Norte entraram em greve em dezembro, por atraso no pagamento do salário e más condições de trabalho. O estado enfrentou uma onda de crimes, com registros de assaltos, arrombamentos e arrastões. Para reforçar o patrulhamento, o governo federal enviou a Força Nacional e os 2,8 mil homens das Forças Armadas.
Em 6 de janeiro, o governo potiguar decretou calamidade na Segurança Pública. A intenção do decreto era facilitar a compra de equipamentos que melhorem as condições de trabalho dos policiais.
No acordo para encerrar a grave, o governo do estado assumiu o compromisso de não abrir processo administrativo ou motivar qualquer sanção aos policiais. O governo também se comprometeu a pagar os salários de dezembro no dia 12 de janeiro para todos os servidores da segurança.
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