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terça-feira, 3 de outubro de 2017

[segurança] 'Sensação de segurança será devolvida', diz comandante da PM sobre violência no RN

Não gosto de definir prazos. Quando o assunto é segurança pública, o mais importante é o trabalho. E é isso o que estamos fazendo. Com muito empenho, a sensação de segurança será devolvida à população", disse o coronel José Osmar Maciel de Oliveira em entrevista exclusiva ao G1. No seu gabinete, no início desta semana, foi a primeira vez que ele falou com um veículo de imprensa após assumir, em agosto, o comando geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte.

O que motivou a entrevista com o novo comandante, o quarto a assumir os rumos da PM desde o início do governo Robinson Faria, não poderia ser outro: a violência desenfreada que há anos amedronta os potiguares. "Isso vai mudar. Não é de uma hora para a outra. É preciso muito trabalho, inteligência, recursos humanos e materiais, além de perseverança e comprometimento", ressaltou o comandante.

Ainda de acordo com o coronel Osmar, apresentar os resultados é a melhor forma de demonstrar que o esforço está sendo feito. "Uma das razões para a sensação de insegurança que sentimos são os crimes contra o patrimônio, que é quando os nossos pertences são tomados. Os arrastões a estabelecimentos comerciais e residências são exemplos disso. Pois bem, se compararmos os nove primeiros meses de 2016 com os nove primeiros meses deste ano, veremos que houve uma redução considerável deste tipo de crime. Estou falando de uma queda de 17%", afirmou. "Em 2016, de janeiro a setembro, foram registrados 11.710 CVPs, os chamados Crimes Violentos Contra o Patrimônio. Já este ano, no mesmo período, foram 9.755", acrescentou.

Outro tipo de crime bastante comum no Rio Grande do Norte, e que costuma tirar o sono de muita gente – às vezes causando transtornos a uma cidade inteira – são os ataques a caixas eletrônicos. "Em 2015, foram 76 assaltos, explosões e/ou arrombamentos em unidades bancárias em nosso estado. Em 2016, este número caiu para 64. Agora em 2017, a três meses do fim do ano, foram 50 casos. Estes números são exemplos que de que estamos trabalhando", ressaltou Osmar.

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