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quarta-feira, 22 de março de 2017

[política] Temer exclui servidores estaduais da reforma da Previdência

O presidente Michel Temer anunciou nesta terça-feira (21) que a reforma da Previdência atingirá somente os servidores federais. Segundo ele, a reforma das previdências estaduais ficará a cargo dos governos dos estados.

Ele fez o anúncio após reunião no Palácio do Planalto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os líderes do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e deputados, entre os quais Carlos Marun (PMDB-MS) e Arthur Maia (PPS), presidente e relator, respectivamente, da Comissão Especial da Reforma da Previdência.
“Surgiu com grande força [na reunião] a ideia de que deveríamos obedecer a autonomia dos estados”, disse Temer, após reunião com líderes partidários no Palácio do Planalto.

“Reforma da Previdência é para os servidores federais”, declarou. O projeto de reforma da Previdência atualmente em tramitação na Câmara só exclui militares das Forças Armadas, bombeiros e policiais militares.

De acordo com o presidente, vários estados já começaram a reformular a Previdência estadual.

“Seria uma invasão de competência, que não queremos levar adiante”, afirmou. “Sendo assim, funcionários estaduais dependerão da manifestação do seu governo estadual ou governo municipal”, complementou.

“Estou passando ao relator [Arthur Maia] e ao presidente da comissão [Carlos Marun] que logo no dia de amanhã [quarta, 22] todos transmitirão aos membros da comissão que a partir de agora trabalharão com uma previdência voltada para os servidores federais”, afirmou Temer.
Ao encerrar a fala, Temer deixou o Salão Leste do Palácio do Planalto, local do pronunciamento, sem responder a perguntas. Jornalistas gritaram, indagando se o anúncio era uma “derrota” da equipe econômica, mas o presidente ignorou a pergunta.

Fonte: G1

3 comentários:

  1. Sera se isso é verdade o é só para acalmar a população

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  2. Brasil,isso é pura enganação.essa divisão é simplesmente para tentar diminuir a pressão dos movimentos de rua contra a reforma e lá pelos idos de setembro/outubro colocar essa pauta na responsabilidade dos governadores,onde aí seria tudo aprovado no regime pressão.Afinal,os estados e municípios,quebrados ou em dificuldade financeira,olhando para os milhões de repasse e renegociação da dividas faria o quer ? Qual o faminto que diante de uma mesa farta,rejeita a referida comida? Acorde povo brasileiro.O POVO NÃO È BOBO.

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  3. Os eleitores são bobo demais daqui a dois anos votam nos mesmos políticos

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