O massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus que resultou em 56 mortes de detentos, a maioria membros do PCC, pode ter consequências no Rio Grande do Norte. Em entrevista ao Novo Jornal na manhã desta terça-feira (3), o titular da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), Wallber Virgolino, afirmou que ainda não recebeu nenhum comunicado do Ministério da Justiça sobre o risco de motins no sistema prisional potiguar, mas o Estado está preparado.
“Trabalho em cima da pior das hipóteses: fugas, motins, mortes. Mas pode anotar aí que se tentarem algo por aqui, ‘vão comer fumo'”, disparou o secretário, por telefone.
A informação de que o PCC pode retaliar no RN a ação ocorrida em Manaus partiu da Rádio Jovem Pan. Segundo a emissora, por meio da jornalista Vera Megalhães, a facção criminosa paulista pode responder a ação da Família do Norte, sua rival no Amazonas, em presídios potiguares e de mais três estados. Isso porque a organização criminosa amazonense é aliada do Comando Vermelho, que possui alianças com o Sindicato do Crime no território potiguar.
Wallber Virgolino adiantou, no entanto, que no momento a situação nas unidades prisionais potiguares está tranquila. O setor tático da Sejuc vai monitorar mais atentamente a movimentação, indicou o secretário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário