Médicos que acompanham o caso do bebê de 3 meses, que supostamente foi vítima de maus-tratos em um ritual religioso e que está internado há 26 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica da Santa Casa de Rondonópolis, a 218 km da capital, conseguiram retirar uma das quatro agulhas do corpo da criança. Os profissionais aguardavam uma evolução no quadro de saúde do bebê para não colocá-lo em risco.
No ritual, três agulhas de metal foram colocadas na cabeça do bebê e uma agulha no abdômen. Um novo boletim médico foi divulgado nesta sexta-feira (6). De acordo com a equipe médica, a agulha foi retirada do ouvido da criança durante um procedimento cirúrgico.
O estado de saúde da menina é considerado estável e apresentou uma evolução no tratamento. O bebê está na UTI desde o dia 13 de dezembro, mas respira sem a ajuda de aparelhos. Ela também se alimenta e movimenta o corpo. A criança, ainda conforme os médicos, passa por um tratamento contra uma infecção no sistema nervoso central.
O bebê recebe acompanhamento de uma equipe de neurocirurgia e é avaliada por um otorrino. Não há previsão de alta médica da UTI pediátrica.
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