O governo do interino Michel Temer confirmou na liderança do governo da Câmara o “ficha suja” André Moura (PSC-SE), aliado de primeira hora do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. As suspeitas sobre André são muitas. Segundo o Congresso em Foco, ele é suspeito até de tentativa de homicídio. Moura também é acusado de tentar empregar funcionários fantasmas e comprar alimentos e bebidas ilegalmente com dinheiro público.
O inquérito por tentativa de homicídio de um vigia está há dois anos no Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda não houve apresentação de denúncia para a abertura de ação penal. Dias antes da votação do impeachment na Câmara, o ministro Gilmar Mendes, que relata o inquérito, prorrogou por mais 60 dias o prazo para a conclusão das investigações.
O deputado também precisou recorrer à Justiça para concorrer nas últimas eleições porque tinha sido barrado pela Lei da Ficha Limpa. Em 2014, André Moura teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Sergipe por ter as contas rejeitadas quando foi prefeito de Pirambu. Ela só foi validada dois meses depois, quando o indeferimento de sua candidatura foi anulado por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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