Nestes três primeiros meses de 2016, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesap) informa que já foram registrados 81 novos casos de tuberculose no RN. A doença exige cuidados, afetando principalmente os pulmões.
O abandono do tratamento é um grave problema e pode causar piora no quadro da doença. Dos casos registrados no RN no ano passado, 56 foram por recidiva e outros 92 recidiva após abandono do tratamento. Outra preocupação em relação à tuberculose recai sobre as pessoas com o vírus HIV/aids, diabetes, insuficiência renal crônica, desnutridas, idosos, doentes, usuários de álcool e outras drogas e tabagistas, mais frágeis e propensos a contrair a doença.
A tuberculose é transmitida através da saliva de pessoas infectadas pelo bacilo de Koch, mas apenas 5% a 10% dos infectados adquirem a doença. Especialistas ressaltam que, ao apresentarem tosse persistente por mais de duas semanas, as pessoas devem procurar atendimento médico.
Em nota, a Coordenação Estadual do Programa de Controle da Tuberculose (PECTRN) ressalta que, se seguirem o tratamento corretamente, todos os pacientes são curados.
No Brasil, o tratamento contra a tuberculose é oferecido de forma gratuita e os pacientes recebem acompanhamento das equipes de Atenção Básica. O tratamento dura o período mínimo de seis meses e não pode ser interrompido. A rede pública de saúde disponibiliza os quatro fármacos usados para combater a doença: rifampicina (R), isoniazida (H), pirazinamida (Z) e etambutol (E).
Mesmo com queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade nos últimos anos, o Brasil registra, em média, 70 mil novos casos e 4,6 mil mortes em decorrência de tuberculose. Atualmente, o Brasil é o 17º país em número de casos na lista das 22 nações com mais registros da doença e que, juntas, apresentam 82% do total tuberculose no mundo.
Fonte: Omossoroense
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