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terça-feira, 10 de abril de 2018

[cotidiano] PF também investiga ataque ao prédio de Cármen Lúcia em Belo Horizonte

Prédio onde a ministra Cármen Lúcia tem apartamento, em Belo Horizonte, é pichado de tinta vermelha (Foto: Thaís Pimentel/G1)

O ataque com tinha vermelha ao prédio da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármem Lúcia, em Belo Horizonte, também é apurado pela Polícia Federal (PF), que informou nesta terça-feira (10) ter aberto inquérito na sexta-feira (6). O imóvel onde a ministra tem apartamento foi pichado com tinta vermelha.

“A PF instaurou o inquérito em razão do cargo ocupado pela ministra. Informamos que foi instaurado inquérito policial e estão sendo realizadas diligências para se apurar autoria e materialidade dos fatos”, disse a corporação. O andamento da investigação não foi informado.

O caso também é apurado pela Polícia Civil de Minas Gerais. No momento, não há ninguém preso. Na sexta-feira (6), duas pessoas foram ouvidas e liberadas.

O prédio foi pichado na tarde desta sexta-feira (6) por um grupo de pessoas que estavam mascaradas e desceram de quatro ônibus. A ministra não estava no local no momento do ataque. Um prédio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também foi pichado, com críticas ao presidente Michel Temer (MDB) e ao juiz Sérgio Moro.

Durante a noite, a Polícia Militar (PM) prendeu dois suspeitos, de 21 e 24 anos. De acordo com a corporação, um dos presos é suspeito de pichar o edifício, e o outro é suspeito de dar fuga a ele. Um deles aparece em imagens gravadas durante o ataque.

Os ônibus em que os militantes estavam foram rastreados pelas placas e, segundo a PM, foram revistados e os policiais apreenderam quatro facões, duas facas e seis porretes de madeira.

Segundo a Polícia Civil, os homens foram liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela infração penal de pichação. Eles também deverão comparecer a uma audiência na Justiça.

De acordo com assessoria do STF, a ministra fica no imóvel a cada 20 dias, quando vem a Belo Horizonte. Segundo o Supremo, Cármen Lúcia não vai se manifestar sobre o ocorrido.

Em uma rede social, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) assumiu a autoria do ataque em conjunto com o Levante Popular da Juventude. Contudo, posteriormente, o coordenador do MST em Belo Horizonte, Sílvio Neto, admitiu que o Movimento dos Sem Terra participou do ato em frente ao prédio da ministra, mas não confirmou a participação do MST na pichação.

No fim de semana, integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e do Vem Pra Rua usam vassouras para remover parte da tinta na entrada do imóvel e também nas paredes do prédio do Ministério Público. Flores foram deixadas no local.

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